É a pele de certos animais,como vitelas, cabras, burros, carneiros, e outros, que era preparada para nela se escrever. Segundo Plínio, o nome teve a sua origem no caso sucedido com o rei de Pérgamo, Eumenes ii, que reinou pelo ano 160 antes de Cristo. A sua ambição era formar uma grande biblioteca, que pudesse sobrepujar a de Alexandria no Egito. Mas o rei deste país proibiu, por inveja, que se fizesse a exportação do papiro, obrigando o rei de Pérgamo a recorrer aos antigos processos de preparar as peles para a escrita. Na preparação do pergaminho as peles ficam livres de todos os cabelos, carne, gordura, excrescências, por meio de uma fricção com pedra-pomes. Enquanto se conserva estendida na armação, passa-se giz por cima, e continua a esfregar-se até que a sua superfície se torna macia, e própria para o seu fim. Depois desta operação deixa-se secar, estando ainda esticada. Diz-se que S. Jerônimo foi o primeiro que possuiu uma biblioteca, composta inteiramente de obras escritas em pergaminho. os pergaminhos que S. Paulo pediu (2 Tm 4.13), não se sabe de que tratavam. Supõe-se apenas que fossem documentos legais, ou então apontamentos sobre a vida de Jesus Cristo.