O casamento era a condição natural para homens e mulheres. Um adulto solteiro era tão raro quanto um homem com várias esposas. Não se tratava de uma união romântica, mas de um acerto entre famílias. Na época de Jesus, era normal haver o consentimento da noiva. Idade em que as mulheres casavam era logo após a puberdade, raramente após os 15 anos. Maria era adolescente quando teve Jesus. Os homens contraíam matrimônio mais tarde, mas antes dos 25 anos. Já a viuvez, dera condicional, sendo que por causa da diferença de idade entre os noivos, havia muitas viúvas jovens. Como as escrituras não fazem menção a José depois dos 12 anos de Jesus, presume-se que ele já estava morto. Já os filhos, a maioria dos casais tinha dois ou três filhos. Não eram comuns famílias numerosos. Métodos de prevenção a gravidez e abortivos eram bem conhecidos já nessa época. O casamento visava formar um vínculo permanente de união entre o homem e a mulher, para que pudessem ser prestativos um ao outro. Vivendo juntos em amor e confiança, podiam usufruir grande felicidade.Uma vez que o propósito básico do casamento era o de ter filhos, é compreensível a expressão de bênção da família de Rebeca: “Que tu . . . te tornes milhares de vezes dez mil” (Gên 24:60), também o apelo de Raquel a Jacó: “Dá-me filhos, senão serei uma mulher morta.” — Gên 30:1.