שֵׁמוֹת

SHEMOT

Hebraico: "Ser denominado"

Os nomes bíblicos, de forma variada, consistem ou em um só elemento, ou em frase ou sentença; os que têm mais de uma sílaba freqüentemente têm formas abreviadas. Quando a Bíblia não declara especificamente a origem de um nome, fez-se empenho de determinar sua raiz ou seus elementos componentes pelo uso de dicionários modernos, respeitados.

O dicionário usado para a determinação das raízes dos nomes hebraicos e aramaicos se chama Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento; de L. Koehler e W. Baumgartner, Leiden, 1958), com a sua parcialmente completada revisão. Para os nomes gregos, consultou-se como dicionário principal a nona edição de A Greek-English Lexicon (Léxico Grego-Inglês; de H. G. Liddell e R. Scott, e revisado por H. S. Jones, Oxford, 1969).

As traduções encontradas na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas foram então usadas para atribuir sentidos a essas raízes. Por exemplo, o nome Elnatã compõe-se das raízes ʼEl (Deus) e na·thán (dar), significando assim “Deus Deu”. — Veja Gên 28:4, onde na·thán é traduzido por “deu”.

שֵׁמוֹת

O Livro de Êxodo

Shemot (do hebraico ואלה שמות E estes os nomes, primeiras palavras do texto) é o nome da segunda parte da Torá. Shemot é chamado comumente de Êxodo pela tradição ocidental e trata-se praticamente do mesmo livro apesar de algumas diferenças, principalmente no que lida com interpretações religiosas com outras religiões que aceitam o livro de Êxodo.

Este livro trata da libertação de Israel do cativeiro no Egito, através das mãos de Moshê, profeta enviado por D-us para o resgate dos descendentes de Jacó e para a edificação de uma nova religião baseada no cumprimento de mandamentos dados por este D-us.

O nome hebraico do livro Shemot vem de suas primeiras palavras ואלה שמות (Ve'êle shemot) que significa E estes são os nomes. A Septuaginta traduziu o nome do livro para o grego Ἔξοδος, que seria vertido para o termo Êxodo como conhecido pelo público não-judeu.

Shemot é a continuação imediata dos eventos descritos em Bereshit. Com ênfase na eleição divina do povo de Israel, descendentes de Jacó, o texto inicia-se com a escravização dos israelitas pelas mãos dos egípcios que temem o seu aumento populacional.

Moisés, um israelita-egípcio é um homem escolhido por D-us para libertar o povo deste cativeiro, executando diante de todos sinais e prodígios que culminam na libertação do povo, que segue para a conquista da Terra Prometida. Moisés institui a religião israelita e recebe de D-us os mandamentos para obediência do povo.