As moscas abundavam no Egito e na Palestina - e aquela espécie que os modernos viajantes encontram nas vizinhanças do Nilo, a que chamam de mosca da Abissínia, é tão grande como a abelha, e apoquenta de tal modo os animais que os obriga a abandonarem as suas pastagens ou aqueles lugares onde estão, procurando outros sítios de areia ou de lama, onde possam rebolar-se. E por isto podemos ajuizar dos terríveis efeitos da praga das moscas (Êx 8.24). o profeta isaías diz (7.18) que a mosca se encontrará nos próprios lugares para onde os animais se afastam, no desejo de se verem livres da sua presença. As simples moscas do Egito são muito incômodas. Elas gostam de meter-se nos cantos dos olhos, ou de colocar-se nas pálpebras. os egípcios adoravam diversas espécies de moscas e de insetos. outros povos tinham divindades, cujo emprego era defendê-los contra as moscas, como, por exemplo, Baalzebube, o deus mosca de Ecrom, e Hércules, ‘o expulsor de moscas’. Também se imaginava que Júpiter tinha o poder de afugentar as moscas, e especialmente de conservar os seus templos livres delas.