O luar é muito mais claro nos países orientais do que nos ocidentais, e por isso, de noite, à luz da lua, faz-se uma grande parte das viagens. As palavras do Sl 121.6 ‘não te molestará... nem de noite, a lua’ dizem respeito ao mal que, segundo se julgava, faziam os raios da Lua nos olhos daqueles que dormiam sob o céu aberto. os paroxismos da epilepsia eram relacionados com o crescente e o minguante da Lua. Refere-se a este estado o evangelho de S. Mateus (4.24 - 17.15) empregando o termo ‘lunático’. A Lua era adorada no Egito, Síria e Babilônia, com particularidade Ur da Caldéia, e Harã. A mais antiga referência a esta forma de idolatria acha-se em Jó 31.26,21. *veja também o aviso de Moisés (Dt 4.19). Manassés ‘se prostrou diante de todo o exército dos céus’ (2 Rs 21.3) - e os sacerdotes que queimavam incenso à lua foram postos de parte por Josias (2 Rs 23.4,5).