Peça-chave do mecanismo de direção de um navio. O estilo e a quantidade dos lemes dos antigos barcos a vela variavam. Alguns tinham apenas um único remo que servia de leme. Geralmente, contudo, os barcos gregos e romanos tinham dois remos de cabos curtos que serviam de leme, na popa, cada qual provavelmente podendo ser operado de forma independente, por meio de uma forqueta (algo parecido a uma portinhola aberta). Quando o barco estava ancorado, os remos que serviam de leme eram mantidos fora da água por meio de amarras ou de fêmeas de governo do leme. “Remos do leme” (“remos que serviam para guiar”, BLH) eram usados para guiar o navio em que Paulo velejava rumo a Roma, e que naufragou em Malta. Cortaram-se as âncoras e, antes de içar o traquete ao vento, soltaram-se as amarras, livrando os remos do leme para ajudar os marujos a guiar o barco em direção à praia. — At 27:40.