A extraordinária união entre o antigo e o moderno, entre a tradição e o futuro está refletida na ordem da cidade, em que monumentos históricos se encontram ao lado da arte da era tecnológica, dando ao panorama urbano uma aspecto bastante diverso e colorido. A cidade dourada, a cidade eterna, a cidade de Davi. Jerusalém sempre foi o ponto crucial entre o oriente e o ocidente, entre raças e mundos diferentes. Concentrados em apenas algumas dezenas de metros estão o Muro das Lamentações, a Mesquita de Omar, e o Santo Sepulcro; os locais sagrados mais importante das três principais religiões monoteístas. Jerusalém é o cenário natural da história da civilização moderna e abriga um mosaico de culturas; isso se torna ainda mais evidente quando levamos em consideração as origens extremamente diferentes da população. Judeus, árabes, muçulmanos, cristãos e drusos vivem lado a lado, mas mantém intactas suas próprias identidades. Davi reinou e foi o seu mais famoso rei até 970 a.C. Ele foi sucedido pelo seu filho Salomão, que construiu o Templo Sagrado no Monte Moriá. O Templo de Salomão (mais tarde conhecido como o Primeiro Templo), passou a desempenhar um papel central na história judaica como o lugar onde estava guardada a Arca da Aliança. Ao longo de mais de 600 anos, até à conquista babilônica, em 587 a.C., Jerusalém foi a capital política e religiosa dos judeus. Este período é conhecido na história como o Período do Primeiro Templo. Após a morte de Salomão (c. 930 a.C.), as dez tribos do norte se uniram para formar o Reino de Israel. Sob a liderança da Casa de David e Salomão, Jerusalém continuou a ser a capital do Reino de Judá.