Império Medo Persa Durante o império babilônico a Pérsia eram um estado vassalo da Média, lembre-se de que a Média estava associada ao império babilônico. A Pérsia e a Média, eles eram nações que conviviam relativamente de modo pacífico, pois tinham muitas heranças sócio-culturais comuns entre si, eram descendentes dos hindus-europeus. Mas com o passar do tempo, o poderio militar da Pérsia aumentou bastante debaixo dos olhos da Média, e Ciro II em 555 a.C. consegue reunificar as várias tribos persas dispersadas, com isto, sentindo-se fortalecido, promove várias batalhas contra a média e derrota-a; neste momento histórico a Pérsia era uma das regiões do império babilônico, que iniciava algumas bem-sucedidas campanhas militares contra ele. Os reinos vizinhos (do território babilônico), reuniram-se e formaram uma coligação para frustrar as intenções da Pérsia, mas Ciro II muito sábio ataca esta coligação abatendo-a logo em seu início. E este era o momento preocupante para império babilônico, pois o reinado persa que antes era uma das suas possessões, estava agora ganhando terreno. Os medos (para variar) logo fecharam acordo (aliança) com as persas contra o império babilônico. A fama da Pérsia logo se espalhou por todo o oriente médio e espantadas Esparta e Atenas firmam rapidamente o acordo de paz com ela. O general medo Dario se encarrega (em 538 a.C.) de invadir e conquistar a cidade da Babilônia, aproveitando-se da embriaguez do rei e de toda a liderança da cidade, ele consegue penetra-la e tomá-la. Conforme previra Daniel naquela mesma noite o senhor contou, pesou e dividiu o reino de Belsazar. Dario poupa a vida de Nabonido pai de Belsazar, pois na noite da invasão de Babilônia ele não estava presente, talvez se encontrava longe, pois, estava constantemente envolvido com escavações arqueológicas. Nabonido foi levado para a Carcâmia onde foi nomeado para um dos governadores da região, sob domínio do império Persa. Na realidade o nome que se dá Medo-Persa, não expressa a realidade, visto que a Média havia se associado à Pérsia, mas era uma de suas possessões, verdadeiramente o império era somente persa. O general Dario foi designado por Ciro II para governar a Babilônia, enquanto isso ele catalisava os alicerces do seu novo império. Ciro II tinham perfil diferente do povo assírio, ele era humano e tolerante com os vencidos, ele era um conquistador, mas um homem ético, cobrava pesadas taxas dos reinos sob seu domínio o que fazia com que surgissem revoltas, mas nunca o oprimiu o povo sob seu domínio. Ciro II morre em 529 a.C., quando o império persa já possuía uma imensidão de terras. Este mesmo imperador em seu primeiro ano de reinado autoriza o regresso do povo judeu para a terra santa; Ciro II foi chamado por Deus de meu servo em Is 44.28 e 45.1, não somente foi profetizado 250 anos antes de existir, mas também chamado pelo nome. E ele não só autorizou o retorno do povo, mas também devolveu os objetos sagrados despojados do templo e auxiliou construção. Depois da morte de Ciro o império persa continuou a ser tolerante, como no caso da rainha Ester esposa de Assuero, vemos aqui mais uma vez a mão de Deus usando o império persa a favor do povo judeu. O livro de Ester conta a história do povo judeu que após serem libertos não quiseram voltar à terra Santa e permaneceram na Babilônia. Existiram na época duas Pérsias, a grande Pérsia, que correspondia ao atual Irã, e a pequena Pérsia que ficava ao norte. O território persa ocupava todo o Irã, toda a região confinada pelo golfo pérsico, os vales do rio Tigre e Eufrates, o mar negro e a metade do mar e Cáspio, as suas posições se estendiam da Grécia até a Índia. A Grécia no entanto por volta de 336 a.C. começava suas campanhas militares para estender seus territórios, à frente estava Alexandre o Grande com vinte anos de idade, com grande fúria e inteligência, nenhuma nação permanecia em pé diante dele, assim foi o fim do império persa.