Castelo Forte que defende uma determinada cidade. Ne 1.1 - 2 Sm 22.2

==== CIDADELA No hebraico, migdal, “torre forte”. Palavra que aparece por cinqüenta vezes (por exemplo: Gn 11.4,5; Jz 8.9,17; 9.46,47,49; 9.51,52; lCr 14.7; Ne 3.1,11,25-27; Sl 48.12; Ct 4.1; Is 2.15; Ez 26.4,9; Mq 4.8; Zc 14.10). Uma outra forma da palavra é migdol, que figura por treze vezes (por exemplo: 2Sm 22.51; Ez 29.10; 30.6). A palavra hebraica aplica-se a uma defesa final, interior, em algum ponto de uma cidade. Essa ideia transparece logo na primeira menção, Gênesis 11.4,5, onde os construtores da torre de Babel não pensaram em edificar uma torre isolada em campo aberto, conforme se vê em muitas gravuras de concepção artística moderna, mas disseram: ... edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo topo chegue até aos céus... A ideia também transparece claramente na terceira passagem, Juizes 9.46,47,49, 51,52. Com a passagem dos séculos, o termo hebraico passou a indicar todo o complexo de defesa interna de uma cidade, incluindo o palácio, o templo e quaisquer edifícios anexos. Sempre que possível, as cidadelas ou torres fortes eram construídas em uma colina íngreme, de acesso difícil, a fim de facilitar a defesa. Isso posto, a cidadela era uma espécie de cidade fortificada em miniatura, dentro da cidade, podendo ter sua própria muralha, portão e até fosso. Havia até mesmo cidadelas sem portões. As pessoas subiam até o alto das torres fortes por meio de uma escadaria.