Cor vermelha muito forte. ’Ainda que os vossos pecados são como a escarlate... - ainda que são vermelhos como carmesim...’ (is 1.18). A palavra carmesim refere-se à fêmea do inseto cochonilha, que se pega à azinheira da Síria. Quando viva, a ninfa é quase tão grande como o caroço da cereja, tendo uma cor escura de amaranto - mas quando está morta, torna-se tão pequena como um grão de trigo. Vê-se muito na Palestina, e ainda por vezes se usa para tingir. A escarlate provém do mesmo inseto, mas nem sempre são essas cores exatamente distintas.

==== CARMESIM No hebraico temos a palavra karmil, que figura por três vezes no Antigo Testamento: 2Cr 2.7,14; 3.14. Na antiguidade, os corantes eram obtidos de vegetais, minerais ou animais. Plínio descreveu a cor carmesim (no grego, kokkinos) como um vermelho que se aproxima do rosa escuro, quase como a púrpura de Tiro (Hist. Natural xxi.45,46). Esse corante derivava-se de certas substâncias extraídas do corpo de um inseto, do gênero feminino. O corante foi usado para vários itens do tabernáculo. Não parece que os hebreus faziam clara distinção entre o carmesim e o escarlate. Todavia, eles tinham um vocábulo para indicar esta última cor, a saber, shani, que figura por quinze vezes (para exemplificar: Jr 4.30; Is 1.18). Nesta última referência, a cor indica a culpa do pecado, provavelmente porque o pecado está associado à expiação pelo sangue. Ver o artigo geral sobre as Cores.