Os meses de verão, de junho a setembro, costumam ser extremamente secos, exceção feita a uma ou outra tormenta na costa. As chuvas não possuem nada de extraordinário para os ocidentais, mas para os israelitas recém chegados do Egito ela devia causar uma grande impressão, pois lá as águas vêm do Nilo, e não do céu (Dt 11.10-25). A neve não é desconhecida nas montanhas da Palestina, por exemplo, em Belém, Jerusalém ou Hebrom Na Transjordânia, as nevascas às vezes chegam a bloquear as estradas. O caráter sazonal das chuvas significa que é preciso guardar água em cisternas (Gn 37.22; Pv 5.15; Jr 38.6), com vistas à estação seca, a menos que uma cidade seja tão afortunada que conte com um manancial nas imediações, como a fonte Gihon em Jerusalém, para dispor de “água viva” (daqui as imagens de Ez 47.1; Zc 13.1; Jo 4.10-14). Um acidente característico da Palestina é o wadi, leitos temporários de água, secos no verão, e que transportam torrentes de água durante as chuvas de inverno. Quando estão secos, estes wadis servem de caminhos para subir dos vales para as montanhas. São muito escassos os vales que contam com um curso permanente de água. Verão (Junho-Setembro) 19 a 28°C 23 a 31°C 24 a 36°C.
======= CALOR E FRIO No trecho de Gênesis 8.22 encontramos o contraste entre a semeadura e a colheita, entre o verão e o inverno, entre o dia e a noite, entre o calor e o frio. Tudo isso fazia parte da promessa do Senhor de que não haveria de sobrevir outro período de destruição geral no mundo, por meio de um dilúvio, de tal modo que esses estados e condições contrastantes prosseguiriam até o fim dos tempos. A Palestina é um país bem pequeno, cuja área aproxima-se da área do Estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste brasileiro. Apesar de tão pequena, há ali tremendos contrastes de clima e temperatura. Todavia, ali o frio não perdura por longo tempo; e, apesar de cair alguma neve, o período de nevascas é bem curto. As variações climáticas devem-se aos diferentes tipos de terreno, à extensa costa marítima, à existência de montes, planícies e áreas desérticas. As antigas residências ali construídas não tinham qualquer proteção especial contra o frio, exceto no caso das casas dos mais abastados, onde havia uma espécie de forno onde era queimado carvão vegetal. Nos dias frios, as pessoas se acumulavam em torno das fogueiras de carvão, conforme se lê acerca de Pedro, no pátio da casa do sumo sacerdote (Jo 18.18). Ver o artigo sobre o Calendário, onde damos um gráfico que mostra que tipo de condições atmosféricas havia de mês em mês, durante os festivais e na época das diversas colheitas. O Frio nos Sonhos e nas Visões. Pode estar em pauta alguma pessoa que quase não demonstra suas emoções; uma pessoa calculista e traiçoeira; uma pessoa sexualmente