==== CADEIA (FIO) DE PRATA Diz Eclesiastes 12.6:... antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço. O autor sagrado acumula uma série de expressões poéticas que indicam a morte física. O sétimo versículo fala sobre o pó que retoma à terra e sobre o espírito que retorna a Deus. A alusão ao romper do fio de prata, conforme tem sido demonstrado por estudos sobre a natureza da morte, é mais do que meramente poética. Sabe-se atualmente que a porção não material é vinculada ao corpo físico por meio de uma espécie de filamento» com cerca de cinco centímetros de espessura, e que se assemelha a um campo de energia pulsante. Enquanto esse fio de prata não se rompe, o espírito, mesmo que saia do corpo, é capaz de retornar ao mesmo. Porém, se esse fio chegar a partir-se, então a morte toma-se permanente, e o espírito não mais pode retornar. Esse fio, segundo todas as aparências, é uma espécie de conector e comunicador de energias, entre as porções material e imaterial do corpo humano. Alguns têm chamado o fio de prata de cordão umbilical do espírito. Por ocasião da morte física, a comissão de recepção que vem acompanhar a pessoa à outra dimensão da existência, algumas vezes corta esse fio, o que nos leva a entender que a morte, na realidade, é uma espécie de nascimento em uma outra dimensão da existência. Também há outros aspectos da morte física que se assemelham a um nascimento. Ver sobre as Experiências de Quase Morte, quanto a uma completa descrição do que significa o processo da morte, o que inclui em quais sentidos a morte se assemelha a um nascimento. Esse fio de prata, algumas vezes, pode ser visto na experiência da projeção da psique (vide); enquanto o mesmo não é partido, o espírito pode retornar ao corpo sem qualquer dano. Essa experiência é uma das mais convincentes experiências, do ponto de vista empírico, da existência e da sobrevivência em potencial da alma, ante a morte física. O fato de que as experiências de quase morte também exibem uma porção imaterial, que sai da porção material, quando então, às vezes, o fio de prata torna-se visível para aquele que passa pela experiência, é um outro fator que favorece uma prova empírica da existência e da sobrevivência da alma. Ver o artigo sobre a alma, que inclui as diversas provas de sua existência e sobrevivência. Ver também o artigo sobre Abordagem Científica à Crença na Alma e em sua Sobrevivência ante a Morte Física. Os intérpretes do Antigo Testamento percebem vários sentidos no tocante ao fio de prata, julgando que se trata de uma menção à medula óssea da espinha dorsal. Não é impossível que tal coisa esteja em foco; mas também é perfeitamente possível que o autor sagrado tenha aludido ao misterioso fio de prata, conforme acabamos de explicar. É possível que ele tivesse consciência de sua existência mediante antigas narrativas de experiências de quase morte, bem como da projeção da psique. Na literatura antiga, há evidências sobre ambas essas coisas. (G I IB)