As águas do Dilúvio se abaixam (Gn 8:1-5)

Foram 40 dias de grandes precipitações (Gn 7:17). Essa enchente terrível na região do Dilúvio bíblico foi de fato o castigo de Deus diante de uma terra cheia da violência.

Os homens foram punidos com uma chuva copiosa e torrencial. Choveu sem parar durante 40 dias e 40 noites e o mundo ficou inundado. Mas agora, 150 dias após flutuar a Arca de Noé sob às águas, elas começam se abaixar (Gn 7:24, 8:3).

A Arca faz sua encosta no que atualmente, conhecemos como Armênia, uma região que se situava ao norte da Mesopotâmia, a sudoeste do Mar Cáspio e a sudeste do Mar Negro. Foi nela que Noé desembarcou após As águas do Dilúvio se abaixam. Nos textos cuneiformes é grafada como “Urartu” e que conhecemos biblicamente como Ararat.

As águas do Dilúvio diminuem

As águas do dilúvio diminuindo mostra-nos o sinal da misericórdia de Deus, de um novo recomeço, um novo tempo.

Agora lavada com águas penitenciais, Noé, sua família, e os seres vivos desembarcados podem respirar novos ares e ressignificar suas oportunidades. As águas que antes serviram de castigo perpetuo, agora deságuam para não mais aparecer ou servir de castigo divino frente abominais ações de uma humanidade sem Deus:

O SENHOR sentiu o aroma suave e disse em seu coração: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, pois a imaginação do seu coração é má desde a infância; nem tornarei a ferir de morte todo ser vivo, como acabo de fazer (Gn 7:21)

Deus lembrou-se de Noé, de todo o gado e de todos os animais selvagens que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir.
As fontes do abismo e as janelas do céu se fecharam, e a chuva do céu se deteve;
as águas foram recuando de cima da terra e, depois de cento e cinquenta dias, haviam diminuído.
A arca parou sobre os montes de Ararate no dia dezessete do sétimo mês.
As águas foram diminuindo até o décimo mês, e os cumes dos montes apareceram no primeiro dia do décimo mês.