A Blasfêmia Contra o Espírito Santo
O texto que vamos analisar se encontra em Marcos 3.20-35 Um assunto de tamanha vergadura não pode receber uma sentença imediata, por isso, nossa análise advém após pensarmos em todo o contexto em que tais palavras de Jesus foram proferidas - A Blasfêmia Contra o Espírito Santo.
Não nos falta material tanto neste evangelho quanto nos paralelos e vamos nos beneficiar deles. Em todo o cenário temos os seguintes participantes:
1). A Multidão
2). A Família de Jesus
3). Os inimigos de Jesus
Do prisma da multidão - Mt 12:22,23. Para a multidão havia acontecido algo incomum e extraordinário, Jesus acabara de curar um endemoninhado cego e mudo. Diante desse homem (Jesus), tal acontecimento seria uma prova cabal de que este poderia ser sim o Messias prometido pelos profetas - o “semelhante a Moisés” que seria levantado. A admiração da multidão desencadeou a atenção e hostilidade dos inimigos de Jesus, os escribas.
Do prisma da família - Mc 3:21. Os afazeres de Jesus não lhe dava tempo nem para alimentar-se muitas vezes (Mc 3.20). A notícia já tinha chegado à sua família que decidiu prendê-lo e coloca-lo em custódia ao julgar que ele estava fora de si. Não foi difícil para sua família chegar a duvidar da sua sanidade mental.
Do prisma dos inimigos - Mc 3:22. Um dos problemas que qualquer inimigos possui é a inveja, e os escribas tomados desse sentimento, ao ver que a popularidade de Jesus crescia, tenta mais uma ação para impedir o povo de o seguir.
Anteriormente, os escribas já haviam acusado a Jesus de “Blasfêmia” porque este perdoava pecadores. Perdoar pecadores somente Deus pode e se fazes isso, está assumindo a cadeira de Deus e logo é um “blasfemo”. Outra acusação feita pelos escribas, era o fato de Jesus ter transgredido o sábado.
Esses dois anteriores ao fato presente, foram suficientes para que eles entrassem em concórdia com os herodianos para matar a Jesus.
É assim que acontece, um dia o acusam de transgredir o sábado, noutro, você é um blasfemo por perdoar pecados e agora você está fazendo as coisas através do maioral dos demônios.
Jesus Endemoniado?
Os escribas acusam Jesus não apenas de estar possesso de um espírito imundo (Marcos 3:30), mas estar dominado por Belzebu, o maioral dos demônios (Marcos 3:22). Se você olhar na nossa enciclopédia, verás que Belzebu é a contração de dois nomes:
Baal, que significa senhor, e zebu que significa mosca: o senhor das moscas.
Jesus estava ali como sendo a soma das misericórdias de Deus, feito homem, manifesto para salvar os homens; logo, dizer Jesus expulsava demônios em nome, e pior ainda, possuído pelo maioral deles - era de fato o pecado imperdoável contra o Espírito Santo.
Pecados Contra o Espírito Santo
Podemos entender também que existem pecados que a pessoa comete contra si próprio, contra o próximo, contra os céus, contra Deus, contra Jesus e também contra o Espírito Santo.
Entristecer o Espírito Santo Em (Ef 4:30) pecamos contra o Espírito Santo ao entristece-lo, porém, isso não é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Apesar de ser pecado, ele não é imperdoável e podemos lembrar do rei Davi que entristeceu ao Espírito Santo, mas arrependeu-se.
Apagar o Espírito Santo Em segundo, (1 Ts 5:19). Um crente pode apagar o Espírito Santo de sua vida, deixando de obedecê-lo, desonrando-o, todavia, isso não é a "blasfémia contra o Espírito Santo".
Resistir ao Espírito Santo Uma terceira situação, é quando resistimos ao Espírito Santo (At 7:51). Quantas vezes resistimos à voz do Espírito Santo em nosso coração - seja quando ele nos condena em atitudes ou modo de viver, como também quando nos orienta a tomar alguma posição perante nossa família ou no trabalho, etc., Nem por isso estamos “blasfemando contra o Espírito Santo”. Cabe aqui também o exemplo dos sacerdotes que resistiram à mensagem de Estevão, porém, mais tarde, foram convertidos a Cristo.
Mentir ao Espírito Santo Uma quarta situação, blasfemar contra o Espírito Santo (At 5:3) não é mentir para ele. O caso de Ananias que mentiu ao Espírito Santo através da dissimulação é tão horrível quanto os demais pecados já mencionados acima, e se você já cometeu este mesmo pecado ou está escravizado por ele, arrependa-te e tome uma posição firme em Cristo.
A Perca da Salvação
Para perder a salvação, necessariamente a pessoa não precisa blasfemar contra o Espírito Santo. Não é apenas esse fator decisivo que vai determinar onde passaremos a eternidade.
Ao cair da posição de ser salvo (se é que podemos dizer assim), a pessoa precisa de se levantar. Não faz sentido a pessoa cair, continuar caído sem nenhuma atitude para reverter o processo e esperar ser salvo.
Provérbios 24.16 fala que o ”ainda que o justo cai sete vezes tornará a se levantar”.
Se o cristão cair, ele deverá ser humilde para buscar a Deus, para que pela Sua infinita graça lhe dê forças para levantar.
A Blasfêmia e o Texto de Hebreus 6.4,5
Temos também o texto de Hebreus 6:4,5 que se tornou um dos textos mais discutíveis do Novo Testamento. Temos aqui, pelo menos cinco grandezas de Deus que tais pessoas provaram. São elas:
1). Iluminação* e despertamento;
2). O dom da vida eterna (Hb 6.4);
3). Ser participante do Espírito Santo (Hb 6.4c);
4). Provar a boa palavra de Deus (Hb 6.5a);
5). Os poderes do mundo vindouro (Hb 6.5b)
Cristãos que alcançaram essas cinco experiências espirituais, posteriormente se desviam é algo inadmissível, pois estão crucificando novamente a Cristo.
1. Iluminados
*Iluminados - (heb photisthentas) usada neste texto é literalmente emitir ou brilhar uma luz sobre um objeto ou alguma coisa de forma que os outros homens conseguem saber o que é ou entender “aquela coisa”.
No grego de uso comum se aplicava a objetos, mas no grego helenístico (que e o caso aqui), se aplicava também a para pessoas no quesito de instrução - essa pessoa recebeu uma iluminação e entendeu as coisas espirituais.
Devemos atentar também ao termo “…uma vez…” usado aqui é “hapax" e não é no sentido ordinário: “uma vez, outra vez, provou de novo”. Não. Aqui é no sentido de que todos os pontos estão juntos, ou seja, “uma vez que ele provar todas estas coisas juntas (os cinco pontos citados acima), e ele se desviar, enfaticamente ele entra em apostasia
2. Provaram o dom celestial
O ponto dois acima, tal pessoa (do hebraico geusamenous), traduzida por “provaram" do Dom Celestial, ou seja, ao contrário de Calvino, que interpretava que a pessoa provou um pouco da vida eterna foi rebatido por Lindsay que mostrou que o caso era no sentido de participar, receber plena e copiosamente.
O argumento de Lindsay foi irrefutável porque o mesmo termo é usado em Hebreus 2.9 onde “Jesus (geusamenous) provou a morte”. De fato, Jesus não só sentiu o amargo da morte, ou teve leves sofrimentos ofensivos da morte, Ele de fato provou no sentido de morreu, foi morto, sobre o verbo.
3. E, se tornaram participantes do Espírito Santo
Uma pessoa para ser um “participante” do Espírito Santo não é nada menos que provar da promessa de Jesus em João 14.16 “…o Pai vos dará outro Consolador…”. Esse texto de Hebreus 6.4c mostra três aspectos importantes do Consolador:
a). Ele é o Dom do Pai (João 14.26);
b). Ele é o Dom do Filho (João 15.26 e 16.7);
c). Ele viria em Sua própria autoridade (João 16.13)
Enquanto o Dom da redenção de Deus ao mundo é Jesus Cristo, o Espírito Santo é o Dom que santifica a igreja para Cristo (conf. Ef 5.25-27). Ambos são recebidos pela fé e ele habitam em nós.
Aqui, tais pessoas haviam recebido a salvação, mas a perderam ou simplesmente a rejeitaram, pois o termo do hebraico “metochous" traduzida como “companheiros" do Espírito Santo (Hb 6.4c) é usado para dizer que existiu uma comunhão mística entre a pessoa e o Espírito Santo.
4. Provaram a Palavra de Deus
Você poderia até dizer que o autor de Hebreus tinha uma vocabulário pobre, porque ele repetiu a palavra “provaram”. Mas não. A carta de Hebreus tem um dos escritos mais sofisticados do Novo Testamento.
Aqueles que provaram do “Dom Celestial” que é a salvação, também “provaram" a boa Palavra de Deus. Tiveram vida em abundância porque é isso que a “boa Palavra de Deus” proporciona ao cristão.
Aqui temos uma palavra (hrema) muito conhecida e algumas vezes é usada para aludir a “Toda a Palavra de Deus”; mas aqui ela tem o sentido especialmente de demonstrar “as promessas” recebidas para possibilitar uma vida celestial ininterrupta. O termo “boa" (hebraico kalon) fortalece esse argumento.
5. Os poderes do mundo vindouro (Hb 4.5b)
Quando provamos a Palavra como diz o texto acima, significa que já temos uma vida cotidiana em santidade e por assim dizer, tudo foi proporcionado pela participação com o Espírito Santo - sem essa comunhão seria impossível manifestar tais virtudes.
Neste item em especial, “poderes do mundo vindouro” para um judeu comum atento ao que aprendeu desde a sua infância nas escolas judaicas, é nada menos que estar vivendo uma fase antecipada da “era messiânica”.
Mas, é assim que o crente deve viver. Viver o futuro no presente, viver o milênio sem estar nele e a certeza que é assim é simples: “meu reino está dentro em vós” disse o Mestre.
É somente vivendo o “porvir”, o “como é no céu”, ou saldando as promessas de longe como fizeram os heróis da fé que podemos “provar" do mundo vindouro como estes também provaram.
O que seremos no futuro como ensinado por Cristo, tem o poder de muda nosso presente e esse é o apelo de 2Co 3.18 com o rosto descoberto, contemplar como em um espelho a glória do Senhor e ser transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor
Apostasia ou Blasfêmia Contra o Espírito Santo? (Hb 6.6)
A verdade estarrecedora exposta pelo escritor de Hebreus nos faz tremer os joelhos, e deve ser assim mesmo, devemos temer e tremer ao vermos os perigos que nos ronda.
Por isso, é necessário mais uma vez nos atermos aos textos. Esse texto refuta a doutrina da “perseverança dos santos”, ou que os salvos jamais poderão perder a salvação. Os termos aoristos foram traduzidos corretamente no passado:
(photisthentas - participaram, geusamenous - provaram, genethentas - se tornaram).
O problema é que em algumas versões, o próximo termo (cair) está na condicional e não no passado - “se caírem” quando o certo seria acompanhar os outros aoristos - “tendo caído”
A Impossibilidade de Arrependimento
A impossibilidade de voltar ao estado anterior usando o arrependimento está apoiada agora não nos aoristos, e sim em dois particípios presentes e duradouros. São eles:
a). Crucificando - anastaurontes
b). Expondo-o à ignomínia - paradeigmatichontas
Estas palavras mostram que eles estão fazendo semelhante ao que os judeus fizeram quando crucificaram Cristo. Agora, após caírem, não mais arrependem porque estão crucificando a Jesus para si mesmos.
Ora! Se debaixo do céu apenas Jesus foi dado e você o crucifica, você matou seu único meio de transporte para a vida eterna, logo, fica evidente que enquanto se faz uma coisa não tem como fazer outra - se estou crucificando a Cristo eu não consigo entrar em arrependimento.
Os Desviados e a Apostasia Total
Tendo exposto as anotações acima, é necessário fazer uma distinção clara entre a “apostasia" e os “desvios”, para que nossos cristãos entendem bem e não sejam laçados nas artimanhas ardis do inimigo.
Como a epístola deste texto polêmico foi direcionada aos judeus, cuidava esclarecer aos que se ajuntavam para proclamar Jesus como impostor.
Para os receptores desta carta, o autor já havia (no capítulo 3), dado uma das mais severas advertência usando o evento de Cades-Barnéia onde, na véspera da entrada a Canaã (simbolizada pelo descanso espiritual pelo autor de Hebreus), ao invés de avançarem, os israelitas voltaram ao deserto - isso é o tipo de rejeição ao Espírito Santo como afirmou Isaías sobre esse mesmo episódio:
“…foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santos…” (Is 63.10)
E foi ali mesmo que seus cadáveres caíram com exceção de Josué e Calebe. Outra severa advertência o autor expõe em Hb 10.29.
A apostasia não é a “blasfêmia contra o Espírito Santo”, mas sim uma queda em que qualquer pessoa pode ocorrer nela se não ficar firme - chega a dar medo, mas, quem disse que as coisas espirituais não são temíveis? Quanto aos desviados, cabe apenas um caminho - o de volta para a casa e se chama arrependimento.
A Blasfêmia Contra Deus:
que O termo em si tem o significado de injuriar, caluniar, vituperar, difamar, falar mal. Nós cristãos ficamos meio que apreensivo por uma sentença tão severa: “… quem blasfemar contra o Espírito Santo não terá perdão nem aqui nem no porvir”.
Os judeus receberam estas palavras com um maior entendimento porque já havia instruções para quem blasfemasse contra o SENHOR. A pessoa que blasfemasse a Deus (ou ao seu Nome), lhe restava o apedrejamento pela comunidade - era imperdoável (Lv 24:10-16).
E foi com base neste texto mesmo que os fariseus e escribas julgaram Jesus digno de morte porque dizia que era Deus e isto para eles era blasfêmia (Marcos 2:7; 14:64; Jo 10:33).
A alma que pecava por ignorância trazia oferenda pelo pecado, mas a pessoa que pecava deliberadamente era eliminada, cometia um pecado imperdoável (Nm 15:30). O raciocínio é lógico, pois, se eu faço injúria e rejeito a única luz que poderia me iluminar - logo não tenho como me safar.
Era exatamente isso que os inimigos de Jesus estavam fazendo, atribuindo a Satanás os feitos de Jesus, rejeitando a ação do Espírito Santo. Claramente aqui temos uma blasfêmia em afirmar que o poder que age em Cristo não é o Espírito Santo, mas Satanás.
João Calvino entendia que o pecado imperdoável é uma espécie de apostasia total. Por tais pessoa, penso eu que a igreja nem deveria orar, pois cometeu pecado para a morte (1 Jo 5:16). Segundo Jesus é réu de pecado eterno (Mc 3:29) e não terá perdão nem neste mundo nem no vindouro (Mt 12:32).
Jesus é acusado - (3:22)
Marcos 3.22 ”Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: ele está possesso de Belzebu. E: E pelo maioral dos demônios que expele os demônios" O argumento dos inimigos de Jesus poderia muito bem confundir a multidão e essa era uma das intenções deles.
Para isso, entraram no vale-tudo e deliberadamente estão acusando Jesus de ser aliado e agente de Satanás. A acusação contra Cristo foi a seguinte: Jesus, habitado e em parceria com Satanás, estava expulsando demônios, pelo poder derivado desse espírito mau.
Jesus Se Defende - (3:23-26)
A acusação dos escribas e fariseus rendeu duas parábolas de refutação com o mesmo significado:
a). O Reino Dividido;
b). A casa Dividida.
Não conseguimos entender estas duas parábolas sem entender que os argumentos dos acusadores eram excessivamente ridículos.
Jesus explica que se assim fosse, Satanás estaria destruindo sua própria obra e derrubando seu próprio império. Seria uma espécie de guerra civil no reino do maligno.
Nesse ponto, vale lembrar a frase de John Charles Ryle: "Não há poder onde há divisão". Já num jogo de palavras, William Hendriksen dispara:
O dominador estaria destruindo o seu próprio domínio; o príncipe, o seu próprio principado.
Satanás se une ao invés de se dividir
Contra o Jesus as forças malignas se reunem tal como fez Pilatos e Herodes ao se tornaram amigos (Lc 23:12). E ainda, Herodes e Pilatos "com gentios e gente de Israel se uniram contra o servo santo de Deus" (At 4:27). Satanás estava extremamente unindo seus interesses juntando qualquer força para destruir o Filho de Deus.
Jesus explica sua estratégia Contra Satanás - (3:27)
Mc 3.27 "Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarra-lo; e só, então, lhe saqueará a casa".
Jesus está dizendo para seus oponentes que está exatamente entrando na casa de Satanás e o amarrando para saquear sua casa, ou seja, libertando aqueles que estavam cativos (At 26:18; Cl 1:13).
Essa fala de Jesus nos ensina que:
Primeiro, Satanás é o valente. Jesus não nega o poder de Satanás e nem sua ação maligna, antes afirma que ele é um valente.
Segundo, Satanás tem uma casa. Esta casa é organizada e está cheia de pessoas presas e acorrentadas.
Terceiro, essa casa é e faz parte do reino das trevas sendo portanto uma organização de súditos a trabalharem para esse reino.
Quarto, Jesus tem autoridade para amarrar Satanás, o que nos mostra a estratégia do que devemos fazer primeiro. Por mais forte que Belzebu seja, Jesus triunfou dele na Cruz (Cl 2:15).
Jesus Exorta Seus Inimigos - (Marcos 3:28-30) Jesus faz um alerta estarrecedor aos seus oponentes dizendo:
"Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno. Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo".
O próprio texto responde a pergunta sobre o que é a “blasfêmia contra o Espírito Santo”. Temos aqui duas solenes verdades: Em primeiro lugar, a imensa misericórdia de Deus dizendo: “todos os pecados podem ser perdoados" quando há confissão e arrependimento.
Em segundo lugar, existe uma linha divisória e esse limite é imposto por Deus. Há um pecado que não tem perdão nem neste mundo nem no vindouro, é a blasfêmia contra o Espírito Santo levando essa alma a perecer eternamente no inferno.
Esse pecado não é simplesmente uma palavra ou ação, mas uma atitude. Não é apenas rejeitar a Jesus, mas rejeitar o poder que atua n’Ele e através d'Ele.
A história mostra que pessoas cometeram os pecados mais horrendos que se pode cometer e mesmo assim receberam o perdão de Deus:
Manassés era feiticeiro e assassino e arrependeu-se. Nabucodonosor era um déspota sanguinário e arrependeu-se. Davi adulterou e matou, mas foi perdoado. Saulo perseguiu a igreja de Deus e foi convertido. Maria Madalena era prostituta e possessa, mas Jesus a transformou. Mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não tem perdão.