Jacó em Betel Gn 28:18-22
Jacó ainda está em Canaã. Ele não teria andado tanto. Ele está próximo do território que tem o nome de uma cidade na terra dos heteus; Luz é uma cidade de localização desconhecida. O que sabemos é que é nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à localização atual do altar e da coluna de Jacó.
Betel não está a mais do que 100 Km do local onde Jacó começou sua jornada. Foi neste local que Abraão armou a sua tenda e edificou o seu primeiro altar (Génesis 12:8; 13:3). Como dito acima, era chamado de Luz (Luza) e tinha um antigo santuário cananeu (Génesis 28:10-19). Foi aqui o local de sepultamento de Débora, ama de Rebeca, a esposa amada de Isaque, avó de José e de Benjamim (Génesis 35:8).
Betel não só é o lugar de promessas de Deus, mas também um lugar de pactos. Jacó firma com Deus um pacto ao dizer: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo ... certamente te darei o dízimo de tudo quanto me deres. (Gn 28:20,22)
O dizimo havia sido dado por Abraão a Melquisedeque e é provável que Jacó tivesse escutado o relato de seu pai. Esse costume não foi uma pratica inaugurada na tradição judaico-cristã. Sabemos que civilizações mais antigas, assim como as atuais, devolviam/devolvem o Dizimo. A pratica se estendia pelas culturas mais antigas que Abraão.
O próprio texto de Gênesis 14: 17 – 20 nos informa sobre o costume, antes mesmo da lei de Moisés. Também existia entre os gregos, romanos, cartagineses e os árabes. Tanto na nossa cultura, como naquelas, os dízimos faziam parte de um regime espiritualmente piedoso. Eram comuns os mais antigos esbouçar sua gratidão em face aos cuidados divinais através da oferenda de dízimos e ofertas. Jacó sabe disso, e é o que ele faz.