Anatólia na Bíblia
O termo Anatólia foi cunhado pelos gregos bem adiante; “Anatólia” significa “nascer do sol”; obviamente porque a Região da Turquia, antiga Anatólia, foi o famoso império construído pelos hititas antes de 2000 a.C., no entanto, eles tornaram conhecidos da comunidade cristã já as paginas neotestamentárias.
Os arqueólogos desenterraram escritos antigos que os peritos interpretam como prova de que uma nação chamada de hurritas (ou: hurrianos) habitava as regiões da Armênia, da Anatólia, da Síria e de partes da Palestina, desde tempos patriarcais; e eles acreditam que este povo incluía os heveus, os horeus e os jebuseus.
A Capadócia, por exemplo, alvo legitimo das epístolas universais, principalmente as de Pedro, era uma região no centro da península de Anatólia, local onde se liga a Ásia com a Europa. Na segunda viagem de Paulo, provavelmente na primavera do ano 50 depois de Cristo, e depois de atravessar a Frígia e a Galácia, o apóstolo e seus companheiros chegaram a Trôade, pois ‘o espírito de Jesus não lhes permitira’ penetrar na Bitínia. (At 16:6-8)
Em Trôade, Paulo teve uma visão incomum, a de um homem que o convocava: “Passa à Macedônia e ajuda-nos.” Eles concluíram imediatamente: ‘Deus nos convocou para declarar-lhes as boas novas.’ A ocorrência de “nos” neste texto (e de verbos na 1.ª pessoa do plural nos versículos seguintes) deve indicar que em Trôade Lucas juntou-se ao grupo de Paulo e fez com eles a viagem pelo mar Egeu até Neápolis. — At 16:9-12.
Deuses da Anatólia
Por toda extenção onde o evangelho foi pregado se adorava Istar. Ela difundiu-se por toda a Mesopotâmia, e, quer a própria Istar, quer deusas com nomes diferentes, mas com atributos similares, eram adoradas no Egito, na Fenícia e em Canaã, bem como em Anatólia (Ásia Menor), Grécia e Itália.
A noroeste, em Anatólia, o equivalente de Istar era Cibele, conhecida como a Grande Mãe dos deuses. Era também chamada de Aquela Que Tudo Gera, Aquela Que Tudo Nutre, a Mãe de Todos os Benditos.
De Anatólia, o culto de Cibele estendeu-se primeiro à Grécia e, daí, a Roma, onde sobreviveu até a Era Comum. A adoração dessa deusa da fertilidade incluía danças frenéticas, autolaceração pelos sacerdotes, autocastração pelos aspirantes ao sacerdócio, e procissões em que a estátua da deusa era transportada com muito esplendor.*