Leis contra imoralidade, idolatria e Juros Êx 22: 16-31
Leis contra imoralidade e idolatria. A lei contra imoralidade é acima de qualquer coisa uma lei de responsabilidade. Qualquer que fosse o homem a seduzir uma mulher não comprometida e deitar-se com ela, teria que pagar o dote ao pai tornando-a sua esposa. O dote por uma donzela era de cinquenta siclos de prata pagos ao pai da moça e ela se tornará sua esposa devido ao fato de que a degradou. Não se lhe permitirá divorciar-se dela em todos os seus dias.” — Deuteronômio 22:28, 29.
O pai da moça poderia ou não a deixar como mulher deste, mas em qualquer dos casos, receberia pela filha o valor de uma donzela em Israel. A pratica de feitiçaria era terminalmente proibida por toda lei de Moisés, tanto a consulta como o exercício da vidência eram criminalmente judicializados com a pena capital. (V. 18)
Seriam mortos os que praticassem a zoofilia (sexo com animais) e os que se dessem a pratica de idolatria. O estrangeiro não poderia ser maltratado, nem a viúva ou o órfão, o Eterno será capaz de responder com sentença a oração de todos os aflitos pelos israelitas, sejam eles estrangeiros, viúvas e órfãos. (Êx 22: 23-24)
Emprestar dinheiro com juros é pecado?
Os israelitas poderiam emprestar sim dinheiro com juros, se o que tomou emprestados tivesse condições; caso fosse um pobre, não. Cristãos também podem, não há pecado na pratica de negociatas de dinheiro, o que deve ser levado em conta é a usura e a quem se esta emprestando. O juro é uma taxa a ser paga pelo devedor por algo emprestado, nesse caso o dinheiro. Se isso está sendo promulgado é por haver evidencias dessas praticas entre os filhos de Israel que saíram do Egito.
No entanto, deveriam ser ponderadas algumas situações, como nos casos onde a lei de Deus aos israelitas proibia fazer empréstimos com juros a um companheiro israelita em necessidade. Ninguém devia lucrar com os reveses financeiros de outros. (Êx 22:25; Le 25:36, 37; De 23:19) Qualquer penhor, ainda que seja um manto, teria que ser devolvido ate o por do Sol. (Êx 22: 26-27).
A usura prevista por exempli no Código de Hamurábi, que indica uma taxa de juros de 20 por cento sobre dinheiro e cereais não era pra ser adotada entre os filhos de Israel. E mesmo assim, no Código de Hamurabi, anterior a Lei de Moisés, já vogava que o comerciante que cobrasse juros mais elevados perderia a quantia emprestada. Em contraste, a lei de Deus para Israel proibia fazer empréstimos com juros a um companheiro israelita em necessidade.
Sobretudo, contrastando o dito acima, os israelitas podiam cobrar juros dos estrangeiros. (De 23:20) Os empréstimos comerciais eram permitidos. Haviam comerciantes que costumavam ficar em Israel apenas temporariamente, e era razoável que pagassem juros, em especial por eles também concederem empréstimos a outros à base de juros. Muitos israelitas piedosos emprestavam sem requerer juros, (Sl 15:5; Ez 18:5, 8, 17) foi o mesmo, por sinal, sancionado por Cristo mais adiante:
“Se emprestardes sem juros àqueles de quem esperais receber, de que mérito é isso para vós? Até mesmo pecadores emprestam sem juros a pecadores, para receberem de volta o mesmo. Ao contrário, continuai . . . a emprestar sem juros, não esperando nada de volta; e a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é benigno para com os ingratos e os iníquos.” — Lu 6:34, 35.
Ver mais em:
(The Pentateuch and Haftorahs [O Pentateuco e as Haftorás], editado por J. H. Hertz, Londres, 1972, p. 849)