HEBRAICO

Em Hebraico, a leitura correta é da direita para a esquerda. Sua escrita também se inicia da direita para esquerda. O alfabeto não contem vogais, para facilitar foram criados SINAIS MASSORETICOS (vogais-hebraicas). A alternativa visava não deixar que o idioma fosse instinto. Sendo assim, na segunda metade do primeiro milênio da era atual, os escribas conhecidos como massoretas (doutores da Torah) introduziram um sistema de sinais vocálicos, para facilitar a leitura do texto consonantal em hebraico.

A MASSORÁ era um conjunto de comentários críticos e gramaticais (soletração, vocalização, divisão em orações e parágrafos etc.) A palavra "Massorah" é uma palavra HEBRAICA que quer dizer "TRADIÇÃO"

No hebraico antigo escrevia-se somente com consoantes, e As vogais eram somente pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo judeu, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica possuía apenas as consoantes. Os Massoretas foram os responsáveis pela adição de vogais no texto hebraico moderno.

Para alguns letristas e eruditos, os SINAIS MASSORETICOS pecaram em um aspecto, o da existência de consoantes vocálicas, ou seja algumas letras vezes fazem o papel de vogais, sendo assim deveria apenas trocar o sinal em hebraico pela letra sem o seu sinal massoretico. Outro erro também foi utilizar o "J" na consoante vocálica Yod.

Fora isso existem ainda em hebraico, cinco letras sofit (finais), ou seja, que são escritas de forma diferente quando aparecem no final da palavra, apesar de ter o seu fonema alterado.

A ordem hebraica das letras do alfabeto é claramente indicada nos acrósticos dos Salmos (34, 111, 112, 119 e outros), de Provérbios 31:10-31, e de Lamentações capítulos 1-4 [exceto por uma inversão das letras ‘áyin e pe’ (aine e pê) nos caps. 2-4]. Nestes escritos, as letras do alfabeto aparecem em ordem consecutiva como as letras iniciais de cada versículo, seção ou estrofe sucessivas.

O alfabeto hebraico, tanto no passado como agora, consiste em vinte e duas letras, todas elas consoantes, e provavelmente representavam cerca de vinte e oito sons. Parece que não foi senão no sexto século E. C. que se aperfeiçoou um sistema de sinais para indicar os sons vocálicos.

GREGO

O alfabeto utilizado na Língua grega foi desenvolvido em torno do século IX a.C., sendo utilizado até os dias de hoje, tanto no grego moderno como também na matemática, física e astronomia.

O alfabeto grego foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e em zonas da Grécia continental entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. é conhecido como linear B.

O Grego que reproduz tem semelhanças com uma versão passada dos dialetos Arcado-cipriota e Jónico-ático, dos quais provavelmente é antepassado. É conhecido habitualmente como grego micênico.

Acredita-se que o alfabeto grego deriva de uma variante do semítico, introduzido na Grécia pelos fenícios. Dado que o alfabeto semérico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais.

Este facto pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias GREGO.