Qual o significado de Alexandre na Bíblia?
O nome Alexandre Αλε ξανδρο ς Alexandros em grego quer dizer: que defende ou auxilia os homens, ou mesmo defensor de homens. Palavra composta, tendo como primeira delas αλεκτωρ alektor que qeur dizer: galo, ou macho de qualquer ave, unida a ανερ aner que significa: **com referência ao sexo, homem, marido, noivo ou futuro marido, etc.
Quem foi Alexandre na Bíblia?
1) filho de Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo, Mc 15.21
2) um certo homem da família do sumo sacerdote, At 4.6
3) um certo judeu, At 19.33
4) um certo caldeireiro que se opôs ao apóstolo Paulo, 1Tm 1.20
5) Alexandre, o Grande (ou: Magno), filho de Filipe II, da Macedônia, e da esposa deste, Olímpia, nasceu em Pela, em 356 Antes de Cristo. Embora na Bíblia não seja mencionado por nome, seu domínio na quinta potência mundial foi predito dois séculos antes de ele nascer. — Da 8:5-7, 20, 21.
Quando tinha 20 e poucos anos, dois anos depois de ascender ao trono, após o assassinato de seu pai, Alexandre empreendeu conquistar o mundo. (Da 8:5) Este arrojado jovem estrategista militar dispôs o seu comparativamente pequeno exército numa formação de falange em filas cerradas e ordem profunda, uma tática introduzida pelo seu pai e que Alexandre desenvolveu a um alto grau de eficiência.
Em vez de perseguir os persas em fuga, após duas vitórias decisivas na Ásia Menor (a primeira junto ao rio Granico; a segunda na planície de Isso, onde um grande exército persa, calculado em meio milhão de homens, sofreu uma derrota total), Alexandre voltou sua atenção para a cidade-ilha de Tiro.
Séculos antes, predissera-se que as muralhas, as torres, as casas e o próprio pó de Tiro seriam lançados no mar. (Ez 26:4, 12) Portanto, é bastante significativo que Alexandre usou os escombros da antiga cidade continental, destruída por Nabucodonosor anos antes, e construiu com eles um aterrro de uns 800 m até a cidade-ilha. Os ataques da sua marinha e dos engenhos de guerra destruíram aquela orgulhosa senhora do mar em julho de 332 AEC.
Jerusalém, por outro lado, abriu seus portões em rendição, e, segundo Josefo (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], XI, 337 [viii, 5]), mostrou-se a Alexandre o livro da profecia de Daniel, presumivelmente o capítulo 8 de Daniel, onde diz que um poderoso rei grego subjugaria e conquistaria o Império Persa.
Assim, Alexandre poupou Jerusalém e avançou em direção ao S, para o Egito, onde foi saudado como libertador. Ali fundou a cidade de Alexandria, sede de erudição, onde se produziu a Septuaginta grega. Olhando para o leste, Alexandre voltou do Egito através da Palestina, e com 47.000 homens venceu um reorganizado exército persa de 1.000.000 de homens perto de Gaugamela.
Em rápida sucessão, Dario III foi assassinado por anteriores amigos, Babilônia rendeu-se, e Alexandre avançou para tomar Susa e Persépolis. Dali ele continuou com a sua campanha avançando para a Índia, antes de olhar novamente para o oeste.