Qual o significado de Admata na Bíblia?

O nome Admata na Bíblia significa: “um testemunho para eles”. Isso porque אַדְמָתָא ADËMÅTÅ é um termo de origem Persa e com "significação ignorada" ou pode também ser: “um testemunho para eles”.

Quem foi Admata na Bíblia?

Um dos sete príncipes do reino da Pérsia e da Média, que tinham acesso ao Rei Assuero. Estes príncipes concordaram no julgamento contra a Rainha Vasti, e parece que tal comissão de sete servia regularmente aos reis persas como conselheiros. Est 1:14; Esd 7:14.

Os Medo-Persas na Bíblia

A Pérsia, durante o Império Babilônico, não passava de um Estado vassalo da Média. Ambas as nações, porém, mantinham, até certo ponto, uma convivência pacífica, em virtude de possuírem algumas heranças comuns: eram indu-européias e dedicavam-se à criação de gado cavalar. Com o passar dos tempos, todavia, os persas aumentam o seu poderio e começam a desvencilhar-se dos tentáculos medos.

Ciro II consegue, em 555 a.C, reunificar as várias tri­bos persas. Sentindo-se fortalecido, lança-se sobre a Mé­dia. Depois de três anos de renhidas batalhas, derrota-a. A vitória desse monarca é tão retumbante, que causa espécie em toda a região. Temerosos, os reinos vizinhos reúnem-se com o objetivo de formar uma aliança para frustrar as in­tenções hegemônicas do novo reino.

Perspicaz e oportunista, Ciro II move uma guerra ge­neralizada contra essa coligação, abatendo-a em seu nascedouro. Em uma bem sucedida série de ataques relâmpa­gos, derrota a Lídia e a Babilônia. Espantadas com o ímpeto bélico desse monarca, Esparta e Atenas firmam um acordo de paz com a Pérsia.

Dario encarrega-se da conquista de Babilônia. Na noi­te de 538 a.C. esse importante general de Ciro II, aprovei­tando-se da embriaguez de Belsazar e de seus nobres, con­quista a mais bela e suntuosa cidade daquela época. O príncipe babilônico, conforme previra o profeta Daniel, é deposto e morto. O Todo-poderoso servira-se dos persas para contar, pesar e dividir o império fundado por Nabopolassar.

Condescendente, Dario resolve poupar a vida do pai de Belsazar. Na fatídica noite da queda de seu reino, Nabonido encontrava-se em viagem, realizando (quem sabe?) escavações arqueológicas, pois deliciava-se com o estudo das coisas antigas. Desterrado para a Carcâmia, seria no­meado, posteriormente, um dos governadores regionais do novo soberano.

Inicialmente, Dario foi designado, por Ciro II, para go­vernar Babilônia. Enquanto isso, consolidava os alicerces do poderio medo-persa. É bom esclarecermos que a Média, apesar de derrotada pela Pérsia, uniu-se a esta, imediata­mente, para conseguir a hegemonia do mundo de então.

Ciro II, conforme já dissemos, mostrava-se tolerante com os vencidos. Procurava tratá-los com dignidade e con­sideração. Souto Maior traça o perfil desse controvertido persa: “Ciro foi, é verdade, um conquistador, porém não teve o aspecto primário dos monarcas guerreiros de sua época. Sua dominação se fazia opressiva pelas obrigações econômicas exigidas, o que aliás explica as constantes re­voltas. Contudo, seu imperialismo era sem dúvida superior ao primitivismo cruel dos conquistadores assírios.”

Quando de sua morte, em 529 a.C, o Império Persa já abarcava infindáveis possessões.