Urim e Tumim sacerdotal Êx 28:30

Urim e Tumim sacerdotal era os objetos usados para determinar a vontade de Deus quanto as mais variadas questões dentre os filhos de Israel. Não era usado apenas em questões litúrgicas, sacrificiais ou cerimoniais, mais nas mais diversas decisões quanto a qualquer importância nacional por meio das quais se necessitava de uma resposta divina.

Tanto aqui em Êx 28:30 como também registrado em Levítico 8:8, Moisés, depois de colocar o peitoral em Arão, pôs o Urim e o Tumim no peitoral. Muito se pesquisa sobre o assunto, de modo que alguns têm sugerido que o Urim e o Tumim eram as 12 pedras afixadas no peitoral. Outros, contra argumentando afirmam ser pedras mantidas em uma bolsa no peitoral do sumo-sacerdote, com o mesmo fim de serem usadas para estabelecer a decisão de Deus em certas questões e assuntos.

Outros ainda afirmam que o Urim e Tumim eram as duas pedras de ônix colocadas sobre as ombreiras do éfode do sumo sacerdote. (Êx 28:9-14) Aqui é bem evidente que se tratava de objetos distintos.

Qual o significado de Urim e Tumim?

O nome Urim significa simplesmente “luzes”. O termo hebraico ** Uwriym’ אורים** vem de um radical hebraico que significa “labareda, luz de fogo”. Já o Tumim é exatamente traduzido por perfeição. O termo ** Tummiym תמים** também indica ser as pedras utilizadas para descobrir a sorte sagrada; o mesmo que empregado com o Urim, a vontade de Deus era revelada. Sendo assim, apesar de dois nomes, temos a referencia ao mesmo objeto de estudo.

Como era usado o Urim e Tumim?

Sabemos que o Urim e o Tumim estava preso sobre o peito de Arão sempre quando entrava na presença de Deus. Sempre que Arão precisasse pôr-se de pé no Santo, diante da cortina do compartimento Santíssimo, ao indagar a Deus, ele deveria estar usando o Urim e o Tumim sobre seu coração.

A resposta de Deus como Senhor Soberano da nação viria por meio dessa consulta, então o sacerdote deveria proceder como escutado para qualquer assunto. (Êx 28:30).

Que este não era o caso é demonstrado pelo fato de que, na cerimônia de investidura do sacerdócio, o peitoral completo, com as 12 pedras costuradas nele, foi colocado em Arão, e depois o Urim e o Tumim foram colocados no peitoral.

Como Arão e os demais sacerdotes ao longo da his’toria conseguiam essa resposta vem sendo motivo de debate. Tudo indica que a resposta ficava por conta de um sim sim e não não, uma resposta breve e direta. É por isso que vários comentaristas acreditam que o Urim e o Tumim eram sortes, no sentido de ser lançadas sortes, assim como ocorreu em Atos dos Apóstolos na escolha de Matias, o substituo de Judas, o traidor. (At. 1: 21-26)

Urim e Tumim eram as chamadas sortes sagradas como bem coloca na tradução, em inglês, de James Moffatt, de Êxodo 28:30. Alguns supõem que consistiam em três peças, uma com a inscrição “sim”, outra com “não” e a terceira em branco, mas isso não pode ser provado. Assim que se apresentava as indagações o sacerdote lançava a sorte.

Estudiosos chegam a dizer que que as pedras de Urim e Tumim eram apenas duas pedras achatadas, brancas num lado e pretas no outro. Quando lançadas, dois lados brancos significariam “sim”, dois lados pretos “não”, e um preto e um branco significariam nenhuma resposta, mas isso ainda é motivo de debate.

Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão quando se apresentar diante do SENHOR. Assim Arão levará continuamente o julgamento dos israelitas sobre o coração, diante do SENHOR.