Os incensários usados na rebelião são santificados Nm 16: 36-40
Os incensários usados na rebelião são santificados e reaproveitados. Mas por quê? Simplesmente por serem levados diante do Senhor. A missão de reutilizar os incensários usados por Coré e seus seguidores é dada a Eleazar, filho de Arão; talvez pelo fato de que Arão estava prestes a ser empregado em um ato de ministração e intercessão sacerdotal, como se vê adiante, e ele não poderia se contaminar, tornando-se desqualificado se tivesse sido cerimonialmente contaminado pelo contato com coisas pertencentes aos mortos.
O nome que se dá ao ato de santificação dos incensários é o termo hebraico קדשו kadeshu, transmitindo a ideia de “consagrados”, isto é, ao serviço de Deus. Ele ordena, portanto, que uma cobertura para o altar seja feita com os incensários, a fim de que ninguém se intrometa precipitadamente para fazer as ofertas sagradas. Quando Ele os chama “santificados”, alguns entendem que é pecado transferi-los para propósitos profanos, porque antes haviam sido devotados ao serviço de Deus.
No entanto devemos também pensar que o fogo que havia sobre eles é espalhado para longe, a fim de que o altar seja limpo de sua poluição – e é claro – que havia a mesma poluição nos incensários; sobretudo, Deus os preservou como amaldiçoados, para que toda a posteridade pudesse compreender que ninguém, exceto os sacerdotes, seriam admitidos aos sacrifícios. Sendo assim mais uma instituição memorial foi fundada (como único exemplo a não ser seguido deixado pela dissidência de Coré) indicando sua punição gravada de maneira estampada naqueles recintos de bronze, a fim de despertar um temor contínuo.