O sacrifício e a consagração de Arão e seus filhos Êx 29: 1-30
O sacrifício e a consagração de Arão e seus filhos. O sacrifício e os cerimoniais do tabernáculo vieram para santificar os filhos de Israel tornando-os apitos para servir ao Senhor. No entanto, antes de qualquer cerimonial, os sacerdotes precisavam ser sabatinados, separados, consagrados ao Senhor. O que temos é literalmente a ideia de “torna-los santos”- é o que a mensagem por trás da orientação “para os consagrar”; fazê-los distintos aos demais.
A consagração do sacerdote se daria mediante algumas ofertas não poucas ofertas exigidas: um novilho, dois carneiros sem defeito, pão sem fermento, bolos sem fermento assados no azeite, e bolachas sem fermento também untadas no azeite, estas feitas com flor de farinha. Todo o necessário para o sacrifício deveria ser levado por Moisés na porta do tabernáculo.
O cerimonial de consagração de Arão e seus filhos servem como apontamento aos filhos de Israel de que seriam os legítimos representantes do povo diante de seu Deus. Tanto Arão como seus filhos deveriam ser vestidos das vestes sacerdotais (Êx 28) como legitimação do oficil sacerdotal a eles cabido. Todo povo veria a oficialização sacerdotal da família de Arão mediante a consagração com óleo:
Então pegarás o óleo da unção e o ungirás, derramando-o sobre a cabeça. Êx 29:9
O termo usado para consagrarás (ungirás) indicado acima é o mesmo que dizer “instalarás” mediante mãos cheias de azeite puro sobre a cabeça do ordenado. Davi reportou a imagem facilmente identificando que não deve ter sido pouco o derreamento do “oléo da unção” sobre Arão. (Sl 133:1-2). Alguns rituais durante o processo de consagração se seguiram dali por diante, são eles:
A oferta de Pecado
O novilho trazido por Moisés deveria ser imolado pelos sacerdotes devidamente oficializados. Eles colocavam as mãos sobre o novilho no fim de indicar a substituição pessoal na oferta pelo pecado. O sangue era aspergido nos chifres do altar de bronze no átrio do tabernáculo e o restante do sangue derramados aos pés do altar como oferta pelo pecado. Algumas partes do sacrifício eram queimadas ali mesmo e outras do lado de fora do acampamento. (Êx 29: 14-27)
Esses são os que chamamos sacrifícios de sangue que precisam ser apresentados como ofertas pelo pecado, também temos o termo oferta queimadas, de participação em comum, pelo pecado ou pela culpa. As quatro categorias de oferta têm as seguintes três coisas em comum: o próprio ofertante tem de trazer o animal à entrada da tenda de reunião, colocar as mãos sobre ele e daí o animal tem de ser abatido. Depois da aspersão do sangue, é preciso dar destino à carcaça segundo a espécie de sacrifício.
Porque dois carneiros na oferta pelo pecado ou culpa?
O primeiro carneiro (a priori) era o carneiro como um holocausto dedicatória e o outro carneiro era oferecido como um sacrifício pacifico. Essa oferta servia também como forma do próprio Sacerdócio se legitimar junto a Deus primeiro, para depois levar os pecados a Deus por meio da imolação do carneiro, o carneiro da dedicação.
O holocausto é simbólico e tinha como símbolo o fato de Deus ter aceitado o sacrifício de Arão em favor de sí e por todo povo. Muitas orientações foram feitas, tais como as orelhas, as mãos e os és do sacerdote eram purificados de impurezas para a consagração ao serviço. O sangue sobre as vestes sacerdotais eram o ponto final legitimando o oficiante para o seu ofício.
Junto ao que mencionamos, era apresentada e movida uma cesta contendo representações dos cereais mencionados em Êx 29: 1-3 se movimentando de um lado a outro do altar como presentes a Deus e que eram então oferecidas aos sacerdotes mais tarde. (v.24). Como nesse caso específico temos um sacrifício de ordenação, diferente dos de (Lv 7:1-33), onde Arão e sua descendentes estavam devidamente estabelecidos, eles precisavam ser repedidos por sete dias, e o altar, que fora construído por mãos humanas deveriam ser purificado por ofertas pelo pecado por sete dias durante o período de consagração.