O altar do testemunho Js 22: 10 – 34
O altar do testemunho. Em Josué 22:10 vemos o início de um embate que infelizmente tornaria real nos dias dos juízes - uma forte ameaça de guerra civil está as portas – o motivo? Um altar erigido. Mais adiante será chamado de “O altar do Testemunho” edificado pelas duas trinos e meia assim que foram despedidos de seu irmão.
Claro que o altar foi edificado nas fronteiras da Jordânia, que estão em Canaã; não do lado oeste da Jordânia, por isso não estava em seus territórios; nem poderia ser um lugar com o propósito de adoração pública ao seu próprio povo, se construído no lado oposto do Jordão.
Parece que quando chegaram ao rio formaram o propósito de construir o altar; e quando a atravessaram, executaram seu propósito. Um grande altar para ver, ou altar de grandes proporções. Uma vasta massa de terra, pedras, etc., elevada a uma grande altura, para servir de memorial das transações que já haviam ocorrido. Provavelmente se destinava também a servir como uma espécie de torre de vigia, sendo de uma altura estupenda, como colocado em latim: “altare infinitae magnitudinis”, um altar de tamanho imenso, pelo menos é a forma como a Vulgata o chama.
Sem ainda saber ao certo as intenções de tamanha obra, seus irmãos se unem em Josué 22:12 para ir à guerra contra eles; e não podemos ao certo ser totalmente contra a postura das nove tribos e meia; visto que se supormos que eles construíram este altar em oposição ao que Moisés, por ordem de Deus, havia erguido e, consequentemente, se tornaram rebeldes contra Deus e a constituição israelita, e deveriam ser tratados como tal.
Finéias exorta às duas tribos e meia
Sua grande preocupação com a glória de Deus os levou a dar esse passo, que à primeira vista pode parecer precipitado; mas, para que não fizessem nada precipitadamente, primeiro enviaram Finéias e dez príncipes, um de cada tribo, para exigir uma explicação de seus motivos para erigir este altar.
Os exemplos usados pela comissão enviada foi o registrado em Jousé 22:17; sendo ele “a iniquidade de Peor” – e podemos relembrar isso melhor em Números 25: 3 – onde Finéias dá como certo que este altar foi construído em oposição ao altar de Deus erguido por Moisés, e que eles pretendiam ter um serviço separado, um sacerdócio, etc. Tal atitude era sem duvida rebelião contra Deus e trazer sua maldição sobre eles. Finéias, por certo não quer guerra, tanto é fato que ele relembra o pecado de Acã como orientação de tal atitude.
A mente generosa de Finéias considerou que eles pudessem pensar que esta terra é impura, como não tendo sido originalmente incluída na aliança, e pensa que não pode esperar a bênção de Deus a menos que tenha um altar, sacrifícios; sendo assim, ele considera recebo-los e loca-los entre eles novamente. Finéias afirma que dividiria a terra com as duas tribos e meia pra evitar que fizessem esse mal; isso é, a nessidade de erguer um novo altar além do altar do Senhor nosso Deus.
O altar do testemunho
E os rubenitas juntamente com seus irmãos da trasjordânia expressaram imediatamente sua forte fé inabalável no Deus de Israel; e por isso eles mostraram plenamente a delegação das dez tribos, que seu credo religioso não havia sido alterado. Na fala, mostra sua profunda preocupação com a honra de Deus e sua ansiedade para limpar tudo que estava feito; isto é, o Altar do Testemunho. Sobre o selo dessa aliança, é lindo como o Targum de Jonathan interpreta:
"Hoje sabemos que a majestade do Senhor habita entre nós, porque não cometestes esta prevaricação contra a Palavra do Senhor, e assim livrastes os filhos de Israel da mão da Palavra do Senhor." O nome do altar é o Altar do Testemunho, isso como prova indubitável que o Senhor é Deus sobre as doze tribos de Israel; fora dEle, não há nenhum!
Os irmãos, todos reunidos, agora, depois do leve desentendimento estão unidos em um só proposito: E os filhos de Rúben e os filhos de Gade chamaram o altar de Testemunho, pois disseram: É um testemunho entre nós de que o Senhor é Deus.