Moisés repete as leis aos israelitas Nm 15 1-41
Moisés repete as leis aos israelitas. Não se sabe ao certo o real motivo da repetição da lei frente aos mesmos israelitas que já os havia escutado dias antes. Talvez, como mostrado em Números 15:2, muitos dos mandamentos relativos às ofertas prescritas pela lei não se destinavam a ser feitas no deserto, apenas quando tomassem posse da terra; mesmo porque, muitos dos requisitos a serem observados precisavam ser relativos à colheita – que não poderia ser realizada no deserto – nos tempos de suas jornadas; por isso temos a seguinte pronunciação: “Quando vocês entrarem na terra”!
Deus trata do ofertório dedicado ao senhor pelos israelitas. A primeira das ofertas mencionadas é uma oferta pacífica, podemos saber mais sobre esse tipo de oferta em ( Êxodo 18:12 ; Levítico 17: 5 ). Logo em Números 15: 3, Deus requer essa oferta. É preciso considerar os varios tipos de ofertas supramencionadas. Veja melhor os tipos de ofertas e sacrifícios em Levítico 1: 2 , Levítico 1: 7 .
Como dito algumas vezes, um povo diferente do povo de Israel acompanhava os israelitas em suas jornadas. É bem provável que tal multidão se adequasse ao estilo de vida dos israelitas e quisessem, a reboque, desfrutar de suas benção. Mas no caso de qualquer um estranho peregrinar entre eles, dever-se-iam cumprir os requisitos prescritos em Le 19:33; Le 22: 9. Todos os estranhos eram obrigados a se conformar com a Lei do Eterno trazidas a Moisés.
Sobre os israelitas e estrangeiros entre eles, as observações deveriam ser mantidas; mas caso alguém pecasse por ignorância, uma cabra de um ano precisava ser sacrificada e seu pecado espiado pelo sacerdote. No entanto, qualquer que infringisse os mandamentos voluntariamente, sabedor da transgressão cometida, deveria ser eliminado. Deus não permitira rebeliões além das que haviam ocorrido; ainda que seja alguém sair a apanhar lenha no dia de sábado:
Então o SENHOR disse a Moisés: Certamente o homem deve ser morto; toda a comunidade o apedrejará fora do acampamento. Nm 15: 35
As leis começam ser observadas tão abundantemente que em Números 15:32 eles encontraram um homem que colheu gravetos no sábado, no instante por haver desprezado a palavra do Senhor e, portanto, quebrou seu mandamento; ele foi punido com o máximo rigor da lei.
O que eram as franjas exigidas por Deus no deserto
Tudo indica serem tiras estreitas, em forma de asa, enroladas nos ombros e em várias partes do traje. "Franja", no entanto, é a tradução em português de duas palavras hebraicas distintas – Nesse caso temos uma delas que significa um lappe estreito ou borda, um categoria de ornamento chamado "bainha" ou "borda", como vemos em ( Mateus 23: 5 ; Lucas 8:44).
As franjas sob as vestes tornavam-nas mais atraente à vista e, consequentemente, mais adequada ao propósito descrito, era recoberta por uma faixa de cor azul, ou melhor, púrpura. O o outro termo significa cordões, com borlas nas pontas, presos aos cantos da vestimenta.
É bom que se considere que ambos são vistos nos vestidos egípcios e assírios; e como o povo judeu foi ordenado por ordenanças expressas e repetidas a possuí-los, a moda tornou-se subserviente, no caso deles, para despertar associações religiosas e elevadas - para mantê-las na lembrança habitual dos mandamentos divinos.
Devemos supor que a ordenança de Números 15:39 fossem franjas a simbolizar os vários mandamentos de Deus. Elas deveriam transmitir alguma analogia entre uma franja e um preceito do Senhor. Assim, as franjas, são apontadas por Deus para representar e lembrar algo que reflete os mandamentos de Deus, a menção ou visão deles transmitia a visão pretendida.