José prova seus irmãos mais uma vez Gn 44:1-15

José prova seus irmãos mais uma vez. É provável e até compreensível não compreendermos ao certo todas as atitudes de José. Temos um caloroso banquete proporcionado por José mostrando-nos a generosidade suprimindo a dor e a magoa. Temos também um José conhecedor dos propósitos de Deus por traz de cada trama nessa história. (Gn 42:9).

Agora José os despede de volta a Canaã, mas não antes de provar seus irmãos novamente. Tudo foi restituído como da primeira vez, os irmãos não sabem. Enquanto se distanciam do Egito, uma comitiva enviada por Zafenate-Paneia os interrompe no caminho. Sem o conhecimento de todos, havia sumido uma taça de Zafenate-Paneia, na bagagem de quem for encontrada, este pagará com a vida.

Depois de todos revistados, do maior ao menor, acharam-na na bagagem de Benjamim, consanguíneo de José. Se os irmãos não estavam prontos para lutar por José anos antes, agora parecem mais dispostos, mais mas solidários do que antes. Haviam voltado por Simeão e agora Judá se colocara escravo no lugar de Benjamim. O tempo fez crescer emocionalmente os irmãos de José.

Depois disso, José deu ordem ao encarregado de sua casa, dizendo: Enche de mantimento as bagagens dos homens, tanto quanto puderem levar, e põe a prata de cada um na boca da bagagem deles.
E põe a minha taça de prata na boca da bagagem do mais novo, com a prata do seu trigo. E ele fez conforme a palavra de José.
Logo que veio a luz da manhã, despediram os homens, eles com seus jumentos.
Quando eles já haviam saído da cidade, sem terem se distanciado muito, José disse ao seu encarregado: Levanta-te e persegue os homens; quando alcançá-los, dize-lhes: Por que pagastes o bem com o mal?
Esta não é a taça em que meu senhor bebe, e de que se serve para adivinhar? O que fizestes foi uma maldade.
Quando ele os alcançou, repetiu-lhes essas mesmas palavras.
E eles responderam: Por que meu senhor diz tais palavras? Longe de teus servos fazerem semelhante coisa.
Trouxemos de volta, desde a terra de Canaã, a prata que achamos na boca das nossas bagagens. Portanto, como furtaríamos prata ou ouro da casa do teu senhor?
Aquele dentre os teus servos que for encontrado com a taça, morrerá; e também nós seremos escravos do meu senhor.
Ao que ele respondeu: Seja conforme as vossas palavras; quem for encontrado com a taça será meu escravo; mas vós outros sereis inocentes.
Então cada um colocou sem demora a sua bagagem em terra e a abriu.
E o encarregado procurou, começando pelo mais velho e acabando pelo mais novo; e a taça foi achada na bagagem de Benjamim.
Então eles rasgaram suas roupas, cada um pôs a carga no seu jumento, e voltaram à cidade.
Judá chegou com seus irmãos à casa de José, pois ele ainda estava lá; e eles se prostraram em terra diante dele.
E logo José lhes perguntou: Que foi isso que fizestes? Não sabeis que um homem como eu pode, muito bem, adivinhar?