Como Arão deveria entrar no Santuário (Lv 16.1-10)
Temos que olhar para esta porção do capítulo sabendo que isso ocorreria apenas uma vez ao ano - no “Dia da Expiação”. Ora, do capítulo 1 até aqui se refere aos sacrifícios e suas ocasiões, mas, o local onde todos os sacrifícios eram oferecidos (no Tabernáculo) também havia necessidade de rituais para mante-lo longe de impurezas.
Oferecer sacrifícios no ambiente impuro, poderia levar tanto o sacerdote quanto o ofertante à morte (15.31), mas neste capítulo, o próprio sumo sacerdote também poderia morrer se quebrasse certas regras como a de entrar fora do tempo no lugar onde a Arca estava - no lugar chamado de “santo”.
Apenas o “descer" da nuvem naquele lugar indicava o momento exato que o sumo sacerdote poderia entrar já com tudo preparado.
A Reverência e Santidade no Tabernáculo
Do vss 3-5 já instrui os animais necessários, as roupas do sumo sacerdote e que tipo de cerimônia deveria fazer. Tanto o sumo sacerdote deveria apresentar a oferta por si e depois pelo povo e o procedimento da cerimônia é descrito dos vss 6-10 onde primeiramente oferecia a oferta para todos os sacerdotes e uma vez estando eles cobertos pela oferta podiam continuar o cerimonial.
Logo após, era o momento de jogar sorte sobre dois bodes para que um seja morto e outro liberado rumo ao deserto (vss 7-8), sacrificava-se um e depois soltava o outro anima para Azazel (v.10)
Existem muitas falas, tradições e estudos em torno da palavra “Azazel”, mas de qualquer forma a ideia mais aceita é que um animal é sacrificado apontado para o sacrifício de Jesus e o outro mostra que nossos pecados foram levados para longe de nós expulsos e desaparecidos.