A segunda Praga do Egito Êx 8: 1-15
A segunda praga do Egito foi as rãs. Em cada uma das pragas Deus vem se mostrando domínio total sobre seus entes e divindades. As rãs eram animais sagrados para os egípcios. Miticamente representadas pela deusa Heqet, que tinha a cabeça de uma rã. Assim como no primeiro caso, se são deuses esses deuses, mesmo eles estão debaixo do controle do Eterno.
Esta praga surgiu após Aarão estender a mão sobre o Egito e, (Êx 8:5) sob intercessão do Deus dos hebreus, fez surgir rãs de todos os lugares. Aqui temos outra alternativa usada por Faraó para manter firme sua obstinação. Os magos egípcios fizeram o mesmo por meio de ocultismo, mas não o suficiente para reanimar Faraó diante de Moisés. Foi aqui que Faraó propõem um acordo:
Então o faraó chamou Moisés e Arã o, e disse: Rogai ao SENHOR que afaste as rãs de mim e do meu povo. Depois disso, deixarei o povo ir para oferecer sacrifícios ao SENHOR. (Êx 8:8)
Faraó ainda não sabe como Deus trabalha, mesmo após Moisés lhe dar a oportunidade de escolher o dia em que a praga das rãs deveria sessar. Moisés então orou a Deus e as rãs morreram a ponto de subir odor por toda terra do Egito. Novamente Faraó endurece seu coração não atendendo as exigências de Deus trazidas por Moisés.
Em cada uma das pragas o Eterno ia desmitificando e destruindo pilares pseudo-religiosos adotados pelos egípcios. Heqet, a deusa-rã aparece como quem atormenta seu povo que lhe era tão devoto, essa é agora a imagem da terra do Egito fixada na memória de seus devotos. As crendices dos egípcios os coagiram a acatar as criaturas que a praga lhes fez odiar, e que, se não fossem deidades, teriam destruído (Êxodo 8:2-14).