A nomeação dos setenta anciãos Dt 1: 9-17
A nomeação dos setenta anciãos. Assim como quase que repetido exatamente o já mencionado em Números 11:14, Moisés aponta auxiliares no afim de levar consigo o peso da condução dos israelitas pelo deserto. Nos versículos (9-18) Moisés parece combinar a lembrança de duas coisas distintas: (1) o conselho de Jetro ( Êxodo 18: 0 ), pelo qual ele seria aliviado da pressão normal do litígio; (2) o alívio ainda maior que lhe foi proporcionado pela nomeação dos setenta anciãos.
Os auxiliares, ou os anciãos receberam o dom de profecia, e assim foram habilitados a aliviar Moisés de algumas das responsabilidades mais elevadas de seu cargo, representando sua mente e reproduzindo sua influência pessoal em muitas partes do acampamento ao mesmo tempo. O conselho de Jetro foi dado em sua primeira chegada ao Horebe.
Os setenta anciãos foram nomeados (Números 11) entre o Sinai e Cades-Barnéia, pouco depois de terem deixado o Sinai. É bem possível que ambas as instituições tenham existido em simultâneo. Os setenta anciãos teriam prestado um grande serviço na seleção dos numerosos juízes e oficiais necessários.
Tantos como estrelas nos céus
O objetivo era obvio, os auxiliares precisavam dar conta da carga a eles adicionada e o motivo é simples: "o povo crescia muito". Poeticamente Moisés pontua tamanho crescimento assim como prometido a Abraão: “Israel seria tantos como estrelas nos céus”. Sabemos que na noite mais brilhante e favorável a contar as estrelas em todo o hemisfério superior do céu podemos ver apenas cerca de 3.010 estrelas a olho nu nos hemisférios norte e sul.
Sabemos, no entanto, que somente os israelitas, independentemente de mulheres e crianças, eram na época acima de 600.000. E suponha que até mesmo permitamos que, a partir das últimas descobertas do Dr. Herschel e outros com telescópios ampliados entre 35 e 36.000 vezes, possa haver 75 milhões de estrelas visíveis com a ajuda de tais instrumentos, o cálculo mais alto já feito, ainda assim, a palavra divina permanece literalmente verdadeira.
Os oficiais de Moisés
Homens sábios foram escolhidos para essa missão, a missão de conduzir ao lado de Moisés todo o povo. Esse termo hebraico transmite essa ideia: חכמים chachamim! Aqueles que ganharam conhecimento por meio de grande trabalho e estudo. Pessoas de discernimento, homens judiciosos; outros ainda sugerem poder ser traduzidas como sendo pessoas praticantes das operações da natureza, capazes de realizar obras curiosas e importantes.
Os oficiais ou auxiliares de Moisés eram pessoas que podem ser empregadas pelos diferentes chefes na execução de comandos específicos. Todos esses sustentavam sua autoridade de Deus, e ainda assim eram sujeitos e responsáveis uns pelos outros. O conselho ainda é dado, ao passo que os oficiais não deveriam submeter-se a um semblante ousado de poderosos induzindo tomar uma decisão injusta.
Foi ainda orientado que eles, os oficiais, não deixe de olhar para o pobre, assim como este também não o induza a favorecê-lo em uma causa injusta, ou a julgá-lo a pedido do opressor. Os auxiliares de Moisés deveriam ser incorruptível, pois o julgamento é de Deus; no sentido de que ao oficiarem diante da comunidade Israelita, eles ministrariam no lugar de Deus, trazendo sobre todos seus irmãos, sua sentença.