O que significa Rabi na Bíblia?

No hebraico assim como no grego significa "mestre". Em hebraico, como pode ser visto abaixo, temos [rav] que pode ser traduzido igualmente por "rabino; mestre". Hoje, dentro do judaísmo, significa: "professor, mestre" ou literalmente "grande".

רַבִּי - RABY

"Mestre ou Rabino". Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”. A palavra "Rabbi" que quer dizer "Meu Mestre" deriva da raiz hebraica Rav, que no hebraico bíblico significa

"grande" ou "distinto", no sentido de conhecimento.

Jesus foi o Rabi dos Rabi(s) e enquanto aqui esteve, e ainda agora, institui discípulos por todas as partes a disposição de seus serviços.

Às vezes que Jesus é chamado de Rabi

Na Bíblia, só encontramos o termo “Rabi” nas Escrituras Gregas Cristãs. É usado ali 12 vezes em relação a Jesus, no sentido real de “Instrutor”:

1). duas vezes por Pedro (Mr 9:5; 11:21),

2). uma vez por dois discípulos de João (Jo 1:38),

3). uma vez por Natanael (Jo 1:49),

4). uma vez por Nicodemos (Jo 3:2),

5). três vezes por discípulos de Jesus, cujos nomes não são especificados (Jo 4:31; 9:2; 11:8),

6). uma vez pela multidão (Jo 6:25),

7). e duas vezes por Judas (um dos casos é repetição) (Mt 26:25, 49; Mr 14:45).

8). Maria Madalena se dirigiu a Jesus como “Rabôni” (Meu Instrutor),

9). e um homem cego a quem Jesus curou também fez o mesmo.

O pronome pessoal “meu” é um sufixo, neste caso, mas, por causa do seu emprego comum, parece ter perdido seu significado, assim como Monsieur, que originalmente significava “meu senhor”. (Jo 20:16; Mr 10:51)

João, o Batizador, é uma vez chamado de Rabi. — Jo 3:26.

Rabino ou rabi (do hebraico clássico: רִבִּי, ribbī; no hebraico moderno: רַבִּי, rabbī), dentro do judaísmo, significa " professor, mestre " ou literalmente "grande".

Quem eram os Rabis nos tempos de Jesus?

De modo geral no judaísmo, um Rabino é um título usado para distinguir aquele que ensina. Logo o que ensina notadamente tem a autoridade para tal vinda dos doutores da Torá. Mesmo antes de Jesus, quando se criaram as facções dentro do Judaísmo, títulos como: Saduceus, Fariseus e Escribas eram comuns.

Estes eram apontados pelos líderes religiosos da comunidade nos tempos de Cristo. Dentre os fariseus, o maior dos grupos dessa época, haviam escolas distintas entre sí. Shamai, o Ancião e Hilel, o Ancião, talvez fossem os maiores exemplos disso.

As críticas de Jesus aos Mestres do Templo

Já nos dias de Cristo, temos Nicodemos, possível membro do Sinédrio, mas sob influência destas escolas. Nos dias de Paulo temos um neto de Hilel, Gamaliel e assim por diante tais homens demonstravam domínio sob a lei no fim de conduzir Israel. Jesus sempre os repreendeu por não conseguirem viver o que pregam:

1). Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Mateus 23:25

2). Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais. Lucas 11:46

3). Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco. Mateus 15:14

4). Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. Mateus 23:8

5). Na cadeira de moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Mateus 23:2