A guarda pretoriana (latim: Praetoriani) era o grupo de legionários experientes encarregados da proteção do pretório (praetorium), parte central do acampamento de uma legião romana, onde ficavam instalados os oficiais. Com a tomada do poder por Otaviano, transformou-se na guarda pessoal do imperador. Foi criada por Otaviano, após a conquista do Egito e seu retorno a Roma, onde recebeu do senado o título de príncipe, ficando seu governo conhecido como principado (27 a.C.- 14 d.C.). Como príncipe, isto é, o primeiro cidadão da república e líder do senado; como imperador assumiu o comando supremo do exército e criou a guarda pretoriana, encarregada de sua proteção pessoal; como tribuno da plebe possuía o poder de veto sobre decisões do senado; como pontífice máximo, controlava a religião romana. A partir de Augusto, todos os imperadores tiveram uma guarda pretoriana, de tamanho variável. Tibério foi o construtor de uma fortificação que serviu de base para a guarda pretoriana e, por isso, foi adotado o escorpião (signo zodiacal de Tibério) como símbolo da guarda. A guarda pretoriana teve participação decisiva em muitos eventos da história romana, como por exemplo no assassinato de Calígula. A guarda pretoriana era usada pelos imperadores como um instrumento de validação de suas leis pela força, usando-a, por exemplo, para mandar matar inimigos. Porém, a guarda pretoriana também poderia ser muito perigosa. Por isso criou-se o costume de agradar os comandantes da guarda com pequenos presentes e comissões. Após alguns anos de serviço, um legionário poderia pretender uma vaga na guarda pretoriana, que proporcionava melhores salários, benefícios e menor tempo de serviço. Mesmo após as reformas de Caio Mário, que introduziram para as legiões, entre outras coisas, os escudos retangulares, a guarda pretoriana ainda usava os escudos ovais do tempo da república. Isso servia também como uma demonstração de preservação dos velhos costumes. A guarda pretoriana era um corpo militar de elite, formado para proteger os imperadores romanos e sua família. Em certas ocasiões este corpo que alcançou tanto poder que era decisivo na escolha ou permanência dos imperadores. Vestiam-se de forma diferente, e as guardas reais atuais são as suas herdeiras no que tange a questão de proteção da família real. A guarda pretoriana sempre mostrou o seu valor combativo de forma admirável, quando teve que proteger o imperador. At 28.16