Príncipes, chefes de família ou de tribos. o termo foi aplicado com um sentido especial no N.T. a Abraão, isaque, Jacó, aos filhos de Jacó, e a Davi (At 2.29 - 7.8,9 - Hb 7.4). No A.T. a expressão equivalente é em geral ‘príncipe da tribo’. Mas o título é, ordinariamente, dado àqueles que viveram antes do tempo de Moisés. Sob o regime patriarcal o pai de família, ou chefe de tribo, tinha autoridade suprema sobre os seus filhos e servos. Ele não tinha que dar contas dos seus atos a qualquer superior terrestre, e por isso podia recompensar ou castigar, segundo a sua maneira de ver. Encontra-se isto inteiramente exemplificado nas vidas de Abraão, isaque e Jacó. Cada um exercia a sua autoridade com poder absoluto, e, como nos casos de israel, Esaú, Jacó, Simeão e Levi, procediam os patriarcas mais segundo os seus sentimentos pessoais do que em virtude de qualquer estabelecido código de leis. É claro que, na proporção em que os patriarcas possuíam o temor de Deus, o seu governo havia de exercer-se com justiça e bondade - mas onde faltava esse sentimento religioso, haveria opressão, violência e injustiça.