Hebraico: Tamar É da tamareira que vamos aquitratar, uma árvore de grande estima e valor no Egito, Palestina e Arábia. Dizem os árabes que a palmeira tem tantos usos quantos são os dias do ano. A sua tâmara foi e é um artigo familiar de alimentação. Na jornada dos filhos de israel pelo deserto destacavam-se as palmeiras de Elim (Êx 15.2l – Nm 33.9). As barracas na festa dos Tabernáculos deviam ser feitas em parte com palmeiras (Lv 23.40). Jericó era conhecida pelo nome de ‘cidade das palmeiras’ (Dt 34.3 – 2 Cr 2S.15 – cp. com Jz 1.16 – 3.13). Débora habitava debaixo das palmeiras, que estavam em ligação com o seu nome (Jz 4.5). As palmas admiravam-se na obra de entalhe do templo de Salomão (1 Rs 6.29, etc.). Com respeito a nomes que a palmeira sugeria, temos Tamar, Baal-Tamar, Hazazom-Tamar. Quando Jesus entrou em Jerusalém, o povo foi ao seu encontro com palmas (Jo 12.13). As referências simbólicas feitas à palmeira mostram que esta árvore era então, como é agora, considerada como tipo de graça e de beleza. Cantares de Salomão (7.7) referem-se à sua elevada estatura – o salmo 92 (12,14) alude à sua verdura, fertilidade, e duração.