Somente três vezes se usa esta expressão: uma vez no A.T., quando em Gn 40.20 se faz referência ao dia do nascimento de Faraó, o qual era sempre dia de festa - e duas vezes no N.T., em que se menciona o dia do nascimento de Herodes (Mt 14.6 e Mc 6.21). No oriente, como em qualquer outra parte, é muito antigo o costume de comemorar o dia do nascimento com grandes demonstrações de alegria. Mais tarde os judeus não tinham por estas festas muita consideração, devido isso ao fato de se praticarem, muitas vezes, nesses dias festivos, certos atos de idolatria - mas nos dias antigos da igreja cristã eram celebrados, como se fossem aniversários natalícios, os dias em que tinham sido martirizados os discípulos de Jesus Cristo, comemorando-se assim a sua entrada na vida eterna.