As principais passagens, com as quais temos de formar as nossas conclusões quanto à natureza e objetivo do dom de línguas, são as seguintes: Mc 16.17 - At 2.1 a 13 - 10.46 - 19.6 - 1 Co 12.10,28,30 - 14.1 a 39. No dia de Pentecoste, como está descrito nos Atos, apareceram aos 120 discípulos ‘línguas como de fogo’ - e então ‘passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem’. E o povo ouvia os discípulos falarem em línguas que não tinham aprendido, de modo que as pessoas que estavam em Jerusalém, pertencentes a muitas nacionalidades, compreendiam as palavras que lhes eram dirigidas, ou, mais provavelmente, Deus falava à alma segundo a própria língua de cada um.