Trabalho penoso. O israelita que, devido a reveses financeiros, tivesse de vender-se em escravidão a outro israelita, ou a um residente forasteiro, a um colono, ou a um membro da família do residente forasteiro, não devia ser tratado com tirania, mas com a devida consideração, como um trabalhador contratado. Daí, se no seu caso não tivesse sido possível tirar proveito do direito de recompra, ele devia ser libertado da servidão, quer no sétimo ano de sua servidão, quer no ano do jubileu, dependendo de qual viesse primeiro. — Êx 21:2; Le 25:39, 40, 47-49, 53; De 15:12. O trabalhador contratado em geral ficava ansioso pelo encerramento do dia de trabalho e para receber o salário. (Jó 7:1, 2) Raras vezes se interessava de todo o coração, como devia, pelos bens do patrão, conforme evidenciam as palavras de Jesus Cristo, ao dizer que, dessemelhante do homem contratado, que foge quando surge perigo, ele, o Pastor Excelente, entregaria a sua alma em benefício das ovelhas. — Jo 10:11-15; veja também Je 46:21.