O jumento (Equus asinus) já serve por muito tempo ao homem como animal de carga, meio de transporte e animal de tiro, ocorrendo a primeira menção dele nas Escrituras com relação a Abraão. (Gên 12:16; 22:3; Jos 15:18; 2Cr 28:15; Is 30:24) Evidentemente, do ponto de vista do trabalho duro de carregar fardos, feito pelo jumento, Jacó comparou seu filho Issacar a este animal. (Gên 49:14) Por outro lado, faz-se referência ao cio dos jumentos com relação à prostituição do reino de Judá com outras nações. — Ez 23:20. A lei de Deus ordenava tratamento bondoso para com os animais domésticos, tais como o jumento. Um jumento deitado sob a sua carga devia ser aliviado dela, e não se devia jungir um jumento com um touro. (Êx 23:5; De 22:10) O jumento, por ser inferior no tamanho e na força, e de natureza diferente, sofreria em resultado de tal jugo desigual. O número de jumentos em Israel deve ter sido bastante grande, visto que, só na sua campanha contra os midianitas, tomaram 61.000 jumentos como despojo de guerra. (Núm 31:3, 32-34) A freqüente menção deste animal nas Escrituras sugere que raras eram as famílias que não tinham um. (De 5:21; 22:4; 1Sa 12:3) Isto é também corroborado por haver cerca de um destes animais para cada seis homens (não incluindo escravos e cantores) que retornaram com Zorobabel do exílio babilônico. (Esd 2:1, 2, 64-67; Ne 7:66-69) O fato de o jumento reconhecer seu lugar com relação ao seu dono foi empregado como exemplo para censurar o Israel infiel, por causa do seu fracasso em reconhecer Jeová. — Is 1:3. O jumento, ao morrer, era simplesmente arrastado sem cerimônia para fora da cidade e lançado no depósito de lixo. Deste modo, o profeta de Deus predisse o rebaixamento de Jeoiaquim, orgulhoso e sem fé, filho de Josias, rei de Judá: “Seu enterro será como se enterra um jumento, sendo arrastado e lançado fora, além dos portões de Jerusalém.” — Je 22:19.