O Império Egípcio e sua influência no mundo Bíblico

O império egípcio é uma das mais antigas civilizações da humanidade, já se tem falo que o Antigo Egito abarca o período do terceiro milênio antes de Cristo.(c. 2686-2181 a.C.). O império Egípcio pode facilmente ser conhecido como a "Era das Pirâmides" ou "Era dos Construtores de Pirâmides".

A partir da 4ª Dinastia liderada pelo Rei Seneferu, a arte da construção de pirâmides e as pirâmides de Gizé foram construídas sob os reis Quéops, Quéfren e Miquerinos. Totalmente afamado, alguns pesquisadores julgam ser ele o berço da humanidade, apesar de sabermos que a Bíblia indica este local como a Mesopotâmia.

Precisamos conhecer melhor este país e sua civilização, uma vez que sua presença nas escrituras é muito forte. Não é possível datar com exatidão que foram os primeiros habitantes desta região, nem quem eles foram. A história aponta essa hegemonia mundial como sendo entre os anos de 2686-2181 a.C.

O relato de Gênesis 10, da migração dos descendentes de Noé, nos dá uma certa desconfiança de que eles são descendentes de Mizraim, ligar que Mizraim seria patriarca comum dos antigos egípcios parece ser mais razoavel.

Muitas tribos primitivas que habitavam a região do Egito, após gerações de árduo nomadismo, passaram a se agrupar em pequenas comunidades que se tornaram em cidades à medida que melhorava a estrutura do local.

Com a formação dessas cidades, como sendo pequenas unidades políticas, ficaram conhecidas como nomos, e muitas delas foram agrupando-se com o passar do tempo, isso resultou em dois reinos, o do alto Egito no sul, e o baixo Egito no norte.

O Baixo Egito

O baixo Egito ficava no delta do Nilo, conquanto que o alto no vale do mesmo rio. A capital do Baixo Egito foi Mênfis. Hoje essa região se estende desde a área entre El-Aiyat e Dachur, sul da moderna Cairo, ao Mar Mediterrâneo.

Muitas coisas boas surgiram dali. O Baixo Egito chegou a ser conhecido como Ta-Mehu que significa "terra do papiro". Hoje seria como se um estado dividido em 20 distritos, mas como vimos acima, eles eram chamados nomos.

Porque o Baixo Egito era mais subdesenvolvido, subdesenvolvido para a vida humana e cheio de todos os tipos de plantas, como gramíneas e ervas, a organização do nomo sofreu várias alterações. O Baixo Egito era representado pela coroa vermelha Dexerete, e seus símbolos eram o papiro e a abelha.

O Alto Egito

O Alto Egito é mais frequentemente usada como uma divisão do Egito Antigo. As diferenças sócio-culturais entre estas duas civilizações eram bem marcantes, possuíam filosofias, credos, dialetos, deuses, e costumes diferente.

Os modernos habitantes do Alto Egito são conhecidos como saidis; eles geralmente falam o Sa'idi arábico. O Alto Egito era conhecido como Ta Shemau, que significa “terra de juncos”.

Ele era um pouco maior, pelo menos foi dividido em 22 distritos, com o mesmo nome: nomos. O primeiro nomo foi mais ou menos onde é Assuão e o vigésimo segundo foi na moderna Atfih (Afroditópolis), logo ao sul do Cairo.

A cultura do Egito

Neste período pré dinástico, a cultura egípcia formou-se quase que completamente sem influência externa, somente alguns elementos mesopotâmicos se fazem presentes, tais como o selo cilíndrico, a arquitetura monumental, alguns motivos artísticos e talvez a própria escrita.

No entanto, possa até ser que tudo isto seja impressão, e que estes conceitos foram criados lá dentro mesmo. Neste momento histórico o homem já trabalhava a pedra, o cobre, couro, etc, e fazia armas, ornamentos, utensílios para o dia a dia, etc.

Estes dois reinos travaram grandes batalhas entre si, durante longo período, e isto enfraquecia ambos os lados e os tornava vulneráveis a ataques externos.

As disputas entre o Alto e Baixo Egito

Até que por volta de 3 200 a.C., o Alto Egito, sob Narmer, conquistou o Baixo Egito, unificando todo o território sob uma coroa. Foram feitas reformas administrativas no passo que conseguiu unificar o país.

Por esse e outros motivos, ele se tornou uma figura lendária, estabeleceu a primeira dinastia e escolheu como a capital deste grande império a cidade de Tinis. Esta unificação acorreu por volta de 3000 a 2780 a.C.

Unificação do Alto e Baixo Egito sob Namer

Na data em questão, os egípcios começaram a usar a escrita e um calendário de 365 dias. Após a unificação o Egito começou a florescer, e teve inicio a construção das grandes pirâmides, que serviam de tumbas aos reis.

Devido a seu arrojo arquitetônico, eles ficaram conhecidos como faraó que significa “casa grande”. Cerca de 2780 até 2400 antes de Cristo uma febre de independência se alastra por todo o Egito.

Foi então que os governadores dos nomos (estados Egípcios), iniciaram grandes movimentos que acabaram por se tornarem em revoltas e desordem; nesta época o poder do faraó e da realeza começa a declinar, e o poder da nobreza a se elevar.

As invasões no Egito

Assim como em qualquer nação, guerras civis enfraquecem a estabilidade governamental, por isso, aproveitando esta situação visivelmente vulnerável, algumas tribos negróides da áfrica e também os Asiáticos começam a invadir o Egito.

Mas esta crise o Egito superou com a intervenção dos faraós tebanos, e o país reorganiza-se. Mas mesmo depois de reorganizado e consolidado, o Egito começa a sofrer invasões de pastores asiáticos, e o prestígio internacional do faraó não os intimidava.

Nesse tempo de incerteza, eles entravam, batalhavam a venciam as tropas egípcias, dominando, por consequência, parte do Egito por uns 200 anos. Esse foi os dias dos "hicsos". Seus domínios se estenderam de 1785 a 1580 a.C.

Os hicsos eram povos semíticos e arianos, possuíam cavalos, carros de guerra e armas de bronze bem mais acabadas e fáceis de manejar que as dos egípcios. Talvez os hicsos tivessem fugindo da pressão dos indo europeus, hititas, cassitas e mitanianos.

Alguns historiadores querem desprovar os textos da Bíblia. Eles afirmam que os hebreus entraram no Egito junto com essas invasões. Mas segundo alguns outros historiadores o Faraó da época de Moisés e os seguintes se esforçaram para apagar os vestígios da estada de Moisés no Egito.

É razoável que estas dinastias não quisessem em sua história, uma narrativa de total e completa destruição, como apresentada nas Escrituras. Por esse e outros motivos, realmente este fato não consta na história egípcia.

Sobre isso, eles afirmam nas escolas que a personagem Moisés é a mais uma lenda hebraica. Sabemos que os israelitas não entraram invadindo em grande número, mas que eram em 75 (At 7.9-14) e que foram bem recebidos pelo Faraó por causa de José vice governador do Egito.

Com a expulsão dos hicsos o Egito passou a ser um país guerreiro e com Ames I tornaram-se imperialistas, Tutmés III conquistou a Síria e obrigou os fenícios, cananitas e assírios a pagarem-lhe tributo.

Mas esta expansão preocupou os hititas que eram os senhores absolutos da Ásia menor; e o faraó Ramsés II tentou vencê-los em batalhas inúmeras vezes, mas nunca conseguiu, então assinou com os hititas um acordo de paz que vigorou por muitos anos.

E foi durante este novo império (1580 a 1220 AC) que os israelitas passaram a serem escravizados no Egito. Mas a partir de Moisés o Egito entra em uma fase de decadência que somente terá fim em 1922 de nossa era.

O Egito em declínio

Invasões de vários tribos do oriente (líbias, etíopes, indo-européias) enfraquecem as suas fronteiras, logo após isto vem a dominação assíria, a persa, a grega, a romana e a bizantina, no século VII d.C.

Seja qual tenha sido a causa, o colapso do Antigo Reino foi seguido por décadas de fome e conflitos. Adiante temos o domínio muçulmano, a partir de 1400 torna-se posse da Turquia, no século XIX fica sob custódia franco-inglesa e no início do século passado protetorado inglês.

O Egito Hoje

Sem toda gloria que um dia possuiu, hoje, o Egito, exibe apenas o reflexo de sua glória que, pode, sim, ser visualizada por suas ruínas. Tudo o que vemos hoje, são reflexos de 2649–2150 a.C, quando o País foi exibiu um dos períodos mais dinâmicos no desenvolvimento da arte.

Em 1967 é o primeiro pais a ser devastado por Israel na guerra dos seis dias, teve toda sua aviação bombardeada no solo – o pequeno detalhe é que boa parte dela, mais de 200 jatos eram russos e não estavam pagos.

Este país sempre foi inimigo mortal de Israel, sempre se posicionou anti-semítico. No Egito atual, 96% de suas terras são áridas e inférteis, sua população concentra-se as margens do Nilo nas 4% de terras férteis.

Do Egito, resta o Nilo e as Piramedes

O Nilo é o rio mais extenso do mundo e possui um percurso de 6400 Km, é dito que o Egito é um presente do Nilo. A arquitetura do Egito até hoje tem marcado o mundo, a engenharia até hoje admira as grandes pirâmides.

A Piramide de Queops ocupava 253 acres de terra e 159 metros de altura, calcula-se que foram usadas nela 2.3000.000 pedras de 1 metro de espessura média e peso de 2.500 quilos. Sua construção estendesse a 33 metros abaixo do solo.

Ainda assim, ainda há lá dentro de arte e estrutura monumental. Eles também destacavam-se pela matemática e astronomia, quando os povos da Europa eram primitivos eles já calculavam área e possuíam algumas equações, segundo alguns pesquisadores não se desenvolveram mais na matemática pois não conheciam o zero. Tinham conhecimento de farmácia e medicina.