Essa estrada na verdade eram duas. Ou uma estrada com uma bifurcação transformando-a em dois pontos. Em seu primeiro ponto saia de via maris, passando por Jerusalem, Belem, Hebrom até Gaza, alcançando a estrada da costa. Foi nesta parte que o Eunuco foi evangelizado por Felipe (At 8.26-40). Em seu segundo ponto saia de Hebrom, passando por Berseba e chagava a Eilate. Os que tomavam essa rota, partia do sul da Judéia, e, passando por Hebrom, Belém Jerusalém, Betel, Siquém, Samária, ia até Cafarnaum, ao norte da Galiléia, onde se entroncava com a estrada de Damasco. Também este grupo apresentava ramificações tanto para oeste como para leste, das quais as mais importantes são as seguintes: no extremo sul da Judéia uma ramificação para oeste, na direção de Gaza, indo até o Egito, e outra para leste, indo até a Arábia. Na altura de Jerusalém, uma ramificação para oeste, via Lida, indo até Jope, e outra para leste, via Jericó, atingindo a Transjordânia e entroncando-se com outro grupo de estradas na direção de Petra, para o sul, e na de Damasco, para o norte, via Peréia. Mais outra ramificação, embora não das mais antigas, ocorria na região central de Samária, na altura das cidades de Siquém e Samaria, atingindo Cesaréia para oeste e Bete-Seã (Citópolis) para nordeste, onde havia uma passagem rasa do Jordão, ou vau, entroncando-se o ramal com as estradas da Transjordânia. De Bete-Seã também partia uma ramificação para norte indo até Cafarnaum, passando pelas cidades da margem ocidental do Mar da Galiléia. E por último, em Nazaré, a ramificação na direção noroeste atingia Ptolemaida (antiga Aco, ou Acre dos franceses), no sentido leste a cidade de Bete-Seã