" Encarnação (do latim in carnare, ""fazer-se carne"") é um conceito religioso presente no cristianismo, rastafarianismo, budismo, hinduísmo e espiritismo, embora nessas últimas religiões haja o conceito diferenciado da reencarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem (João 1:14; I Timóteo 3:16), pois nela Jesus é descrito como vindo em carne (I João 4:1-2). O substantivo encarnação ou o adjetivo encarnado não são encontrados na Bíblia, mas o equivalente grego do latim in carne (τη σαρκι, en sarki, ""na carne"") se encontra em algumas declarações importantes no Novo Testamento a respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo. Em I Timóteo 3:16, fala-se sobre ""Aquele que foi manifesto na carne"". João atribui, ao espírito do anticristo, qualquer negação de que Jesus Cristo ""veio em carne"" (I João 4:2). Paulo diz que Cristo realizou sua obra de reconciliação ""no corpo da sua carne""ː isso quer dizer que Cristo, pela sua morte, nos reconciliou com Deus (Colossenses 1:22; Efésios 2:15-16), e que, ao enviar Seu Filho ""em semelhança de carne pecaminosa"", Deus ""condenou ... na carne, o pecado"" (Romanos 9:3). Paulo se refere a Cristo que morreu ""na carne"" (no grego sarki, modo dativo de referência) por alguém (I Pedro 4:1). Todos esses textos mostram de diversas maneiras que Cristo garante a salvação porque veio em ""carne"" e morreu ""na carne"". Na teologia do cristianismo, chama-se a vinda de Jesus como encarnação[1] e a sua morte de expiação."