O patriarca Jacó teve 12 filhos varões, que se tornaram a base das 12 tribos de Israel. Os descendentes foram organizados por Deus, sob o pacto da Lei, como nação de Deus. Portanto, doze parece representar um divinamente constituído arranjo completo, equilibrado. (Gên 35:22; 49:28) Jeová escolheu 12 apóstolos, que constituem os alicerces secundários da Nova Jerusalém, edificada sobre Jesus Cristo. (Mt 10:2-4; Re 21:14) Há 12 tribos “dos filhos de Israel” espiritual, cada tribo tendo 12.000 membros. — Re 7:4-8. Múltiplos de 12 também são às vezes significativos. Davi estabeleceu 24 turmas do sacerdócio para servirem em rodízio no templo mais tarde construído por Salomão. (1Cr 24:1-18) Isto ajuda a identificar os “vinte e quatro anciãos” sentados ao redor do trono de Deus, trajados de roupas exteriores brancas e usando coroas. (Re 4:4) Aos seguidores das pisadas de Jesus Cristo, seus irmãos espirituais, promete-se um reinado e sacerdócio junto com ele nos céus. Esses anciãos não podem ser apenas os apóstolos, que eram só 12 em número. Portanto, evidentemente, representam o inteiro grupo do “sacerdócio real”, os 144.000 (conforme representados nas 24 turmas sacerdotais que serviam no templo) nas suas posições nos céus, como coroados reis e sacerdotes. — 1Pe 2:9; Re 7:4-8; 20:6.