O carvão de lenha, numa fogueira ao ar livre ou num braseiro, era usado para aquecer a pessoa num tempo frio. (Is 47:14; Je 36:22; Jo 18:18) Seu calor uniforme, sem chamas ou fumaça, também o recomendava muito para cozinhar alimentos. (Jo 21:9) Para fundir e refinar metais, o carvão de lenha era indispensável; sem ele, dificilmente seria possível atingir e manter as elevadas temperaturas exigidas para se reduzir os minérios aos metais básicos. (Is 44:12; 54:16; veja REFINAÇÃO, REFINADOR.) Quase do mesmo modo como é feito hoje para se alimentar um alto-forno siderúrgico, o minério era colocado entre camadas de carvão de lenha. Esta prática evidentemente deu origem ao provérbio: A bondade para com um inimigo é como brasas vivas sobre a cabeça dele; amaina sua ira e faz surgir o que há de bom nele. (Pr 25:22; Ro 12:20) O fulgor do carvão de lenha que queima lentamente foi usado pela “mulher sábia” de Tecoa como ilustração da posteridade viva. — 2Sa 14:1-7.