Aqueduto na Bíblia
Existem diversos Aquedutos na Bíblia. É possível que, quando Davi invadiu a cidade de Jerusalém tomando-a dos Jebuseus, ele tivesse obtido acesso através daquela fenda, um aqueduto, tal como se pode ver em 2Sm 5.6-9.
Em tempos posteriores, foi construí um aqueduto, a fim de assegurar um suprimento de água ainda mais abundante (Is 7.3). O túnel de Ezequias (vide) é o esforço de engenharia mais significativo, no tocante a essa fonte, nos tempos pré-exílicos.
Após o cativeiro babilónico, esse manancial não era suficiente, e vários aquedutos tiveram de ser construídos, a fim de trazer água ainda de mais longe. Pôncio Pilatos construiu um desses aquedutos ou reparou um aqueduto já existente, com fundos retirados do templo, o que causou não pequena agitação entre o povo judeu.
Outras referências se fazem ‘do aqueduto do construído açude superior’, e também a outro, por ordem de Ezequias (2 Re 18.17 - Is 7.3 - 36.2 - e 2 Re 20.20 - Is 22.9,11). Existem ainda as ruínas de vários aquedutos, tendo sido um destes construídos pelo rei Salomão para levar a Jerusalém a água, que vinha de uma distância de 24 km dos ‘poços de Salomão’, além de Belém.
O “aqueduto” para trazer água da fonte de Giom para dentro da cidade já tinha sido construído nessa época, sendo possivelmente um projeto de tempo de paz; isso podemos ver em 2Re 20:20; 2Cr 32:30.
Se, como se crê, era o aqueduto que inclui o túnel que passava pela vertente do vale do Cédron, terminando no reservatório de Siloé, no vale de Tiropeom, então não se tratava dum projeto pequeno, a ser concluído em poucos dias.