A Purificação da Mulher Devido ao Parto (Lv 12)
Uma das mais bem-aventurança para a família israelita era a fertilidade. Considerada pelas mulheres agraciadas pelo Senhor ao darem à luz seus filhos e filhas e nenhum texto deixa isso a duvidar.
Parece um contraponto que a mulher após dar à luz seu filho ela ficasse imunda. Observe o axioma, se a mulher é estéril, pode ser que ela esteja debaixo do juízo de Deus, (Lv 20.20; Dt 28.18) e se der a luz ela fica imunda.
Bem, precisamos entender que a mulher ficava imunda não pela criança, mas pelo fluxo de sangue conforme Lv 12.5,7 que a colocava nessa situação por 40 a 80 dias dependendo da situação, tempo suficiente para que o organismo da mulher pudesse expurgar todo o sangue “morto" por assim dizer. Assim como na menstruação ela ficaria imunda por 7 dias se a criança for menino e por 14 dias se for menina. Após a circuncisão da criança, que acontecia no oitavo dia da criança, ela ainda passaria 33 dias purificando-se de seu sangue (Lv 12.3).
A Purificação da Mulher Devido ao Parto
O fato da mulher ficar em estado de purificação, com seu organismo ainda expurgando o sangue morto, certamente com imunidade mais baixa, nenhum homem se aproximava dela evitando assim que alguma doença pudesse contrair, pois existe uma sabedoria em cada tempo designado por Deus e não podemos pensar que era apenas capricho do Eterno.
Nesse período, a mulher nem encostava naquilo que seria levado ao sacrifício ou aos sacerdotes como a primícias, pássaros ou ovelhas que seriam levados e nem na lenha para a fogueira que as família ajudavam ajuntar com os sacerdotes conforme Neemias mesmo designou.
Após este período era ofertado um sacrifício para purificação de acordo com as posses da família envolvida e aqui podemos lembrar que Maria mãe de Jesus ofereceu duas avezinhas por ser eles (José e Maria) uma família pobre.