As primeiras moedas de curso nas transações comerciais, foram lançadas pelos gregos e por outros povos da Ásia Menor, dentro da esfera da influência grega. Os estáteres feitos de uma liga de ouro com prata, chamada eléctron, foram cunhadas na Lídia da Ásia Menor, e as moedas de prata, na Egina em 700 a 650 a.C. Na parte restante da Ásia ocidental e no Egito, não havia moedas de cunho oficial. Dava-se ouro, ou prata em barras, arrecadadas de outros objetos de uso, do mesmo metal, talvez com valor estipulado nas permutas comerciais, Josué 7:21. Nestas transações o que valia não era tanto o que se achava marcado más sim o peso do objeto e a qualidade do metal Gen. 23:16; 43:21. Para verificação dos valores, recorria-se a uma avaliação. O Shekel dos tempos antigos não era moeda que tivesse cunho oficial estampado, consistia de certo peso (shekel) de prata. Os pesos formavam uma série na denominação do talento, maneh, shekel, gerah e beka ou meio shekel. Foi só no século VII a.C. que surgiram as primeiras moedas cunhadas. Há controvérsias sobre seu local de origem: China, Índia ou Lídia (Turquia). As moedas traziam em sua face a expressão do valor em ouro ou prata que representavam. No ano 89 d.C., o chinês Tsoi-Lun inventou o papel moeda, mas sua utilização no comércio iniciou-se apenas no ano 812 d.C., por força de lei. Então, se alguém trazia seu cavalo para vender na feira, voltava para casa (pasmem) apenas com um pedaço de papel. Estamos tão acostumados a isso, que nem observamos quanto é estranha essa troca. Entretanto, o governo garantia que o mesmo papel seria aceito para se obter outra mercadoria qualquer. O povo era obrigado a acreditar. Assim nasceu o crédito. Depois, isto se tornaria bastante natural e as cédulas circulariam sem dificuldade. Então, o dinheiro, que antes era mercadoria palpável, ouro, prata, foi sendo simplificado e diminuído.