Latim: louvável, honrado Tito era um companheiro de São Paulo, mencionado em diversas epístolas paulinas. Tito estava com Paulo e Barnabé em Antioquia e os acompanhou no Concílio de Jerusalém, embora seu nome não seja citado nos Atos dos Apóstolos. Ele está listado como um dos Setenta Discípulos. Ele parece ter sido um gentio — Paulo se recusou terminantemente a circuncisá-lo, pois acreditava que o evangelho de Cristo havia libertado os fiéis dos requerimentos da Lei Mosaica — e se engajou justamente em ministrar para eles. Mais tarde, as epístolas paulinas o colocam com Paulo e Timóteo em Éfeso, de onde ele foi enviado por Paulo até Corinto, na Grécia, com o objetivo de conseguir contribuições para Igreja antiga em nome dos cristãos empobrecidos de Jerusalém . Ele se juntou à Paulo quando este estava na Macedônia e o alegrou com as notícias que trouxe de Corinto. Seu nome não é mais mencionado pelo menos até a primeira prisão de Paulo, quando ele se empenhou na organização da igreja em Creta, para onde Paulo o havia enviado com este objetivo. A última vez que ouvimos falar dele é em 2 Timóteo 4:10, quando Tito se despede de Paulo em Roma para ir à Dalmácia. O Novo Testamento não relata a sua morte. De acordo com a tradição, Paulo ordenou Tito bispo de Gortina em Creta. Ele teria morrido em 107 d.C., com 95 anos.