Planície marítima entre a planície de Dor (ao S do Carmelo) e a planície da Filístia. Desde a sua fronteira setentrional constituída pelo rio Crocodilo (Nahr ez-Zerqa), Sarom estende-se para o sul por uns 60 km até a região de Jope, e varia em largura de uns 16 a 19 km. Ao longo da costa encontram-se extensas dunas de areia. Cruzada por estradas, a região era antigamente de considerável importância militar e comercial. Sarom era famosa pela sua fertilidade (veja Is 35:2), sendo uma região bem regada, atravessada por diversos rios. Rebanhos e manadas pastavam ali. (1Cr 27:29; compare isso com Is 65:10.) Grandes florestas de carvalho ocupavam outrora a parte setentrional de Sarom, ao passo que a parte sulina, assim como hoje, provavelmente recebia cultivo mais extenso. Parece que grande parte da região foi desolada durante a invasão assíria no oitavo século AEC. — Is 33:9. Em O Cântico de Salomão, a sulamita é retratada descrevendo a si mesma como “apenas um açafrão da planície costeira”, evidentemente querendo dizer que era apenas uma flor comum entre tantas que cresciam em Sarom. — Cân 2:1.