O poder é a capacidade de realizar ações, a aptidão de realizar coisas, de trabalhar; também, autoridade ou influência em resultado de dotações ou cargo. A palavra hebraica kó·ahh é traduzida “poder”; gevu·ráh, “potência”; e ʽoz, “força”. O grego dý·na·mis é traduzido tanto por “poder” como por “obras poderosas”, conforme o contexto torna apropriado. O emprego do poder, por parte de Jesus, era sempre responsável, jamais sendo feito por simples exibição. A maldição lançada sobre a figueira infrutífera evidentemente tinha significado simbólico. (Mr 11:12-14; compare isso com Mt 7:19, 20; 21:42, 43; Lu 13:6-9.) Jesus recusou empenhar-se em inútil teatralismo, conforme sugerido por Satanás. Quando Jesus andou sobre a água, foi porque ele se dirigia para alguma parte, sem haver nenhum transporte disponível naquela hora tardia, algo bem diferente de saltar do parapeito do templo, como suicida em potencial. (Mt 4:5-7; Mr 6:45-50) A curiosidade erroneamente motivada de Herodes não foi satisfeita, uma vez que Jesus se recusou a fazer qualquer exibição perante ele. (Lu 23:8) Jesus anteriormente se recusara a causar um “sinal do céu”, a pedido dos fariseus e dos saduceus, evidentemente porque estes procuravam tal, não para fortalecer a sua fé no cumprimento da Palavra de Deus, mas para eliminar a necessidade de tal fé. Sua motivação era ruim. — Mt 16:1-4; compare isso com Mt 15:1-6; e 22:23, 29.