No lar hebraico, cozer pão e bolos era um dos principais deveres das mulheres, embora escravos o fizessem em lares maiores. Falando por Jeová, Samuel disse aos israelitas, que haviam solicitado um rei humano: “Tomará as vossas filhas para misturadoras de ungüento, e cozinheiras, e padeiras.” (1Sa 8:13) Todavia, homens talvez supervisionassem esse trabalho ou o fizessem eles mesmos, conforme indicado pelas ações de Ló quando dois anjos o visitaram em Sodoma. “Cozeu pães não fermentados, e eles passaram a comer” o banquete preparado. — Gên 19:1-3. Padeiros profissionais operavam nas cidades. Enquanto Jeremias estava em detenção no Pátio da Guarda, em Jerusalém, na época de escassez antes da queda desta cidade, em 607 AEC, ele recebia uma ração diária de um pão redondo “da rua dos padeiros”, enquanto o suprimento durou. (Je 37:21) Portanto, os padeiros comerciais, evidentemente, ocupavam determinada rua em Jerusalém. Anos mais tarde, quando as muralhas de Jerusalém foram restauradas sob a supervisão de Neemias, também foi consertada a “Torre dos Fornos”. (Ne 3:11; 12:38) É incerto exatamente como esta torre veio a ser chamada assim, mas é possível que recebesse este nome incomum porque se encontravam ali os fornos dos padeiros comerciais.