Hebraico: Miriã, exaltada, forte O Novo Testamento começa o seu relato da vida de Maria com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a ela anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus. A tradição da Igreja e os escritos apócrifos afirmam que os pais de Maria eram um casal de idosos, Joaquim e Ana. A Bíblia registra o papel de Maria em eventos importantes da vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua ascensão. Os Protestantes sustentam que Maria era a mãe de Jesus, porém, era uma mulher comum dedicada a Deus, portanto, não há nenhuma veneração, festas, peregrinações, artes, músicas ou algum tipo de espiritualidade dedicada a Maria nas comunidades protestantes de hoje. João Calvino disse: Não se pode negar que Deus, na escolha e destinação de Maria para ser a Mãe do seu Filho, concedeu-lhe a maior honra. No entanto, Calvino rejeitou firmemente a ideia de que alguém, além de Cristo, tenha poder de interceder pelo homem.Assim, a idéia de respeitar e honrar Maria não foi rejeitada pelos primeiros protestantes, porém, chegaram a criticar os católicos romanos pelo modo como veneravam Maria. Após o Concílio de Trento no século XVI, a veneração mariana tornou-se associada aos católicos e o interesse protestante em Maria diminuiu. Durante a idade do Iluminismo, o interesse em Maria dentro de igrejas protestantes quase desapareceu, embora anglicanos e luteranos continuassem a honrá-la de algum modo. Protestantes reconhecem que Maria é bendita entre as mulheres (Lucas 1:42), mas não concordam que Maria deve ser venerada. Ela é considerada um excelente exemplo de uma vida dedicada a Deus.